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JUSTIÇA

Caso Valério Luiz: Julgamento é adiado pela terceira vez

O julgamento dos acusados de matar o jornalista Valério Luiz de Oliveira, marcado para manhã desta segunda-feira, 02, foi adiado pela terceira vez. O Júri foi remarcado para o dia 13 de junho.

Os advogados de defesa deixaram o plenário alegando que a competência do julgamento é do 4 Tribunal do Júri e, que, por isso, o corpo de jurados também deveria ter dado a lista do 4 Tribunal do Júri. Eles foram multados em 100 salários mínimos.

O Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) se manifestou pelo indeferimento do pedido e o juiz afirmou que a lista estava nos autos, que a defesa tinha conhecimento e que não requereu no momento oportuno. Indeferido o pedido.

MPGO alega que recursos promovidos pela defesa não se sustentam no processo tanto que os advogados perderam todos eles. Segundo a promotora Renata Souza, tanto o TJ quanto o STJ já decidiram pela realização do júri nesta data e com o abandono do plenário, ela argumentou, que a Defensoria Pública deve assumir o caso para que esse argumento não seja mais utilizado.

Valério Luiz tinha 49 anos quando foi assassinado. O homicídio ocorreu, no dia 5 de julho de 2012, quando ele saiu da Rádio Jornal (820 AM), no Setor Serrinha. Conforme a Polícia Civil, que realizou a investigação, uma moto se aproximou do carro em que o radialista estava e o cercou. Em seguida, o piloto disparou seis tiros contra Valério.

Na investigação, a polícia chegou a conclusão de que o autor dos disparos seria Ademá. E a principal suspeita é de que Maurício Sampaio, que é tabelião e empresário no ramo de comunicação, além de dirigente do Atlético Clube Goianiense, seja o mentor.

De acordo com informação divulgada pelo Tribunal de Justiça de Goiás, a “vítima proferia duras críticas ao time de futebol Atlético, cujo vice-presidente era Sampaio”.

Nos vários relatos que constam no processo, existe também a suspeita de que o cartorário teria oferecido dinheiro a uma emissora de TV para afastar Valério. O jornalista era contundente e não temia fazer suas críticas contra o Atlético, que apresentava baixo rendimento nos estádios.

Consta da pronúncia – o ato processual que pede a realização do júri – o relato de que Ademá e Djalma realizavam a segurança de Maurício Sampaio. A divisão de “trabalho” para cometer o crime inclui a suspeita de que Ademá teria realizado os disparos e utilizado capacete e moto emprestados por Marcus. Já Urbano teria vigiado a vítima nas proximidades da rádio.

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