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O presidente Luís Inácio Lula da Silva(PT),realizou nesta última sexta-feira,3, uma ligação para Pedro Sánchez, presidente do Governo da Espanha. O objetivo da ligação é para conseguir finalizar o acordo do Mercosul com a União Europeia. O telefonema durou cerca de 30 minutos, e para a próxima semana, foi agendado uma nova negociação para agilizar e finalizar o acordo.
Importante salientar que as negociações já duram 22 anos em decorrência das imposições inseridas pela União Europeia, com ênfase para a questão ambiental. As recentes exigências europeias colocam sanções e restrições comerciais.
Lula enfatizou os progressos ocorridos no país para a mudança energética(80% de matriz energética brasileira é limpa), informando sobre as consequências gravíssimas em relação as alterações climáticas, como é o caso da seca da Amazônia. Sendo assim, Lula recordou que o Brasil deverá chegar a COP 28, em Dubai com uma sugestão que seja comum às outras nações com imensas reservas florestais.
De acordo com o Planalto, o presidente espanhol demonstrou estar de acordo com a agilidade para concluir o acordo e que ele irá se firmar em uma conexão de confiança entre ambas nações. Pedro Sánchez também se colocou a disposição para garantir novos diálogos. Posteriormente , o presidente brasileiro convidou o líder espanhol para visitar o Brasil, e informou que em breve visitará o país.
O tratado foi firmado em 2019,e necessita de aprovação dos congressos nacionais dos países do Mercosul e pelo parlamento Europeu. O acordo dará um ânimo para o bloco regional que hoje é pertencente ao Brasil, com o intuito de aumentar as exportações e a geração de emprego. Com a aprovação, diminuirá os impostos, terá incentivo a geração de emprego e variação das exportações e avanços referentes ao crescimento sustentável.
De acordo com o Portal da Indústria, quando estiver em vigência, o acordo vai criar uma das maiores áreas de livre comércio do mundo, com cerca de 720 milhões de pessoas, e aproximadamente 20% da economia global. Todavia, de forma oficial, não existe ainda uma data específica para finalização do acordo.
