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Mauro Cid nega ter usado termo "golpe" em depoimento à PF

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro contesta registros de seus depoimentos

Mauro Cid nega ter usado termo "golpe" em depoimento à PF

No primeiro semestre de 2024, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, expressou insatisfação com a forma como seus depoimentos à Polícia Federal (PF) estavam sendo documentados. Em áudio obtido pela revista Veja, Cid afirmou: "Esse troço está entalado, cara. Está entalado. Você viu que o cara botou a palavra golpe, cara? Eu não falei uma vez a palavra golpe, eu não falei uma vez a palavra golpe."

Cid fechou um acordo de delação premiada com a PF, no qual forneceu informações sobre supostas tentativas de golpe de Estado e outras atividades ilícitas. No entanto, ele agora questiona a precisão dos registros de seus depoimentos, sugerindo que termos que não utilizou foram inseridos nos documentos oficiais.

A palavra "golpe" aparece no registro do primeiro depoimento de Cid, realizado em agosto de 2023, no qual ele mencionou que o ex-presidente Bolsonaro se reunia com três grupos distintos após a derrota nas eleições de 2022. Um desses grupos seria composto por "radicais" que tentavam convencer Bolsonaro a tomar alguma ação, incluindo subgrupos que buscavam evidências de fraude nas urnas e outros que defendiam um "braço armado" para incentivar um golpe de Estado.

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