Os últimos acontecimentos envolvendo as investigações sobre a venda ilegal de presentes recebidos em viagens oficias da Presidência da República à Arábia Saudita, provocaram reviravolta na estratégia de defesa do casal Bolsonaro. O advogado Paulo Amador Cunha Bueno, responsável pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, assumiu também a defesa da ex-primeira-dama, Michele Bolsonaro.
A mudança ocorre após a possibilidade de confissão por parte do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o Tenente Coronel Mauro Cid, tornar-se real. A ideia de assumir que os crimes foram cometidos a mando do ex-presidente, foi anunciada na última quinta-feira, 17, em entrevista do advogado Cezar Bitencourt, responsável pela defesa de Cid, à revista Veja.
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A versão, no entanto, foi mudada em outra entrevista concedida a um canal de televisão, uma conversa telefônica entre os advogados de Bolsonaro e Cid seria o motivo para a alteração de discurso apresentado à imprensa.
Fatos recentes apurados pelos investigadores da Polícia Federal, deram conta de que nem todos os itens recebidos nas viagens oficiais da Presidência seguiram os trâmites formais de catalogação na diretoria de documentação histórica, além de haver constatação de que um dos estojos contendo um relógio de alto padrão de luxo ter sido vendido, exigindo a fatídica operação de resgate encabeçada pelo também advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef.