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Em meio ao turbilhão de acontecimentos que estremecem a relação entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, o Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva tem ventilado a aliados e interlocutores que estaria disposto a negociar alguns Ministérios. Esta abertura seria uma clara tentativa de azeitar a relação com o Parlamento, no entanto, o mandatário do executivo é taxativo em dizer que o Ministério da Saúde está fora do páreo.
O recado de Lula tem nome e endereço certo, os partidos que compõe o famoso centrão. A pasta que hoje está sob o comando de Nísia Trindade, possuí um dos maiores orçamentos de toda a Esplanada dos Ministérios, e obviamente este fator pode abalar as estruturas de qualquer relacionamento, em especial quando o assunto é o mundo político brasileiro.
O Progressistas, partido do atual presidente da câmara dos deputados, Arthur Lira, é o principal interessado em assumir a pasta caso ocorra uma possível reforma na estrutura ministerial do governo petista. Artilharia pesada tem sido utilizada na articulação com ministros mais próximos do Planalto para fazer chegar aos ouvidos de Lula tal interesse. O Presidente, no entanto, segue resistente, ao que parece, para tentar evitar maior fortalecimento do poder de Lira.
