A análise inicial realizada pela Polícia Federal na minuta do decreto de Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral, foi finalizada, mas não revelou a identidade do autor. O documento havia sido encontrado na casa do ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres.
De acordo os investigadores, a perícia encontrou três digitais, porém elas pertencem ao próprio Anderson Torres, a um dos advogados do ex-ministro e de um delegado que atua diretamente nas investigações.
Apesar do resultado que não ajuda em nada para o avanço das apurações, a PF afirma que prosseguirá com as análises, estudando ainda a possibilidade do uso de DNA. A ideia seria, recolher o material biológico que se encontre nas páginas, com para tentar identificar quem produziu e entregou a minuta ao aliado de Jair Bolsonaro.
As defesas do ex-presidente e do ex-ministro aguardam autorização da justiça para terem acesso aos resultados obtidos.
Relembre:
O Ex-Ministro da Justiça do Governo Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, é alvo de investigações por suspeita de omissão nos atos terroristas à sede dos Três Poderes.
A Polícia Federal apura possível responsabilidade de Anderson Torres no tocante a desarticulação do comando da Polícia Militar do DF que deveria atuar na segurança da Esplanada dos Ministérios durante as fatídicas manifestações que estavam marcadas para o dia 08 de janeiro.
Torres, viajou para os Estados Unidos da América, juntamente com sua família, na madrugada de sábado (7/1) para domingo (8/1), sem estar oficialmente em férias regulares. De acordo com o Governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB/DF), ele só foi informado da viagem após seu então Secretário de Segurança Pública ter chegado à Florida.