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POLÍTICA

Mulheres em cabeceiras enfrentam desafios nas eleições

Dados do TSE revelaram motivo de mulheres não se elegerem na política local

Câmara de cabeceiras

A cidade de Cabeceiras vive há mais de 20 anos a realidade de eleger apenas homens para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Desde sua emancipação em 1958, o município nunca teve uma mulher no comando da prefeitura. A última e única mulher a ocupar uma cadeira na Câmara Municipal foi a vereadora Sebastiana Pereira Cordeiro, eleita em 1996, com 148 votos.

No ano 2000, Sebastiana não conseguiu a reeleição, 20 anos depois, sua sobrinha, Maria das Graças Alencar, conhecida como Maria Ceará, tentou em 2016 e 2020, mas não obteve sucesso.

Um levantamento do TSE em 2020 revelou fraudes na cota de gênero nas eleições locais, com candidaturas fictícias registradas para atender a legislação. Apesar de as mulheres representarem 49% dos eleitores em Cabeceiras, a política local continua a ser dominada por homens, levantando preocupações sobre a representatividade e a inclusão feminina.

Nas eleições deste ano 2024, 58 candidaturas foram registradas, com 16 mulheres representando 31% do total. A mais votada, Cleide Alencar da Saúde (PDT), recebeu 279 votos, mas não conseguiu uma vaga na Câmara, que elegeu apenas homens.

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