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Na COP 28, vereadora Kátia participa de debate sobre papel das cidades nas discussões climáticas

O evento também contou com a participação do prefeito de Belém (PA), Edmilson Rodrigues, responsável pela cidade que sediará a COP 30, em 2025

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Representante da Câmara Municipal de Goiânia na 28ª Conferência do Clima da ONU (COP 28), em Dubai, a vereadora Kátia participou de um importante debate sobre Urbanização e Mudanças Climáticas. Na reunião, a parlamentar goiana acompanhou o ministro das Cidades Jader Filho, que representou o Governo Federal.

O evento também contou com a participação do prefeito de Belém (PA), Edmilson Rodrigues, responsável pela cidade que sediará a COP 30, em 2025, e reuniu mais de mil participantes, incluindo mais de 40 autoridades ministeriais de diversos países, de áreas como Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Habitação. A reunião também foi acompanhada por cerca de 200 representantes de governos locais e autoridades municipais, organizações multilaterais, nacionais e subnacionais, bancos de desenvolvimento, setor privado e organizações da sociedade civil.

O debate das questões climáticas tem uma complexidade que se amplia a cada edição da COP. Envolve proteção de florestas, cuidado com fontes hídricas, olhar atento à biodiversidade e aos povos indígenas. Mas há um elemento-chave que cada vez mais ganha amplitude nas discussões: o papel das cidades e centros urbanos neste contexto.

Autora de importantes projetos ambientais em Goiânia, como a Expedição do Meia Ponte e o PL que assegura direito de vida ao rio, a vereadora Kátia afirmou que “é um desafio para todos as cidades se preparem para esse momento de adaptações climáticas e mitigação da emissão de gases de efeito estufa”. Segundo ela, está cada vez mais clara a importância de preservar áreas verdes nos centros urbanos, recuperar nascentes e matas ciliares e reflorestar áreas degradadas.

Kátia, que foi uma das principais vozes na Câmara contra o PL que reduzia as áreas de preservação nas margens de córregos e rios de Goiânia, ressaltou também que “é nas cidades que as pessoas vivem e as mudanças climáticas afetam diretamente a população, sobretudo a população mais pobre, que vive em áreas de risco e com menos condições e estruturas”.

“Garantir nas cidades a infraestrutura necessária de moradia, saneamento básico com esgoto e água tratada, transporte público eficiente e limpo e qualidade do ar são elementos importantíssimos para melhorar as condições climáticas dos centros urbanos”, afirmou.

A vereadora também reforça a afirmação do ministro Jader Filho de que “Se a gente quer falar de justiça climática, precisa falar de justiça urbana”. Para ela, “não haverá justiça climática sem justiça social, sem combate à fome e à justiça urbana. A cidade tem de ser para todas as pessoas”, concluiu.

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