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POLÍTICA

Presidência gastou 100 mil reais em cartão corporativo para casamento

As despesas são relacionadas a alimentação de militares e diárias de hotéis

A Presidência da República do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gastou cerca de R$ 98.975 com cartão corporativo para custear viagem dele e de familiares para o casamento de seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), no Rio de janeiro, em maio de 2019. Os gastos são relacionados com hotéis para a comitiva e alimentação de militares.

O Cartão de pagamento do Governo Federal (CPGF), é utilizado para o pagamento de despesas do governo. Participaram do evento, Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, os filhos, Jair Renan; o deputado Federal Hélio Lopes (PL-RJ); Laura; Letícia; a intérprete de Libras Elizângela Ramos, e demais pessoas.

Ao todo, viajaram 61 servidores. Partindo de Brasília no dia 24 de maio e retornando no dia 26. Com um gasto de cerca de 55 mil reais em 1.850 lanches, a refeição dos militares teve a maior despesa no cartão corporativo usado durante o período. A alimentação consistia em uma maçã, água com gás, dois sanduíches frios, refrigerante e uma água sem gás. Confira abaixo o quantitativo:

1.850 maçãs – R$ 2,99 (unidade) – R$ 5.531,50 (total)

1.850 refrigerantes 350 ml – R$ 5,90 (unidade) – R$ 10.915 (total)

3.700 mistos frios – R$ 7,80 (unidade) – R$ 28.860 (total)

1.850 águas sem gás – R$ 3,90 (unidade) – R$ 7.215 (total)

1.850 barras de cereais – R$ 1,61 (unidade) – R$ 2.978 (total

Além dessas despesas, o cartão corporativo foi usado também para pagar o Hotel Mercure de Copacabana no valor de R$ 32.775 para a hospedagem de 49 pessoas com a diária de R$ 345. Já no Hotel Laghetto Stilo Barra, a hospedagem de 28 pessoas do governo do ex-presidente da República custeou R$ 10.150 em diárias de R$ 290.

Todas essas informações foram obtidas através da Lei de Acesso à Informação (LAI), após a agência especializada Fiquem Sabendo requereu os dados com um pedido via LAI para o acesso a todas as notas fiscais dos gastos do Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), no qual até o início deste ano era sigiloso.

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