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Primeira Turma do STF confirma suspensão do Rumble no Brasil

Suspensão da plataforma tem relação com desinformação

Imagem ilustrativa da imagem Primeira Turma do STF confirma suspensão do Rumble no Brasil

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para validar a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que suspendeu a plataforma de vídeos Rumble em todo o território nacional.

O colegiado é composto por cinco ministros e já contou com os votos favoráveis de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin. Ainda faltam os votos de Cármen Lúcia e Luiz Fux.

O relator pautou o tema para análise do colegiado entre esta sexta-feira (7) e a próxima sexta-feira (14), em plenário virtual, onde os ministros depositam seus votos de forma remota.

A suspensão da plataforma no Brasil foi decidida por Moraes no dia 21 de fevereiro. Segundo a decisão, a empresa não cumpriu ordens judiciais para a remoção de conteúdos. Embora essas ordens fossem sigilosas, o processo foi recentemente tornado público.

A decisão de Moraes foi tomada na mesma semana em que ele passou a ser alvo de uma ação conjunta em um tribunal federal dos Estados Unidos. A ação foi movida pelo Rumble e por uma empresa de mídia associada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conforme informou a Folha de S.Paulo.

Da mesma forma que havia ocorrido no ano anterior com o X (ex-Twitter), Moraes determinou que o Rumble indique um representante no Brasil. A plataforma, que é popular entre influenciadores da direita, se viu afetada pela decisão. O ministro também ressaltou os "gravíssimos" riscos da falta de controle jurisdicional no combate à desinformação e ao uso da inteligência artificial "pelos populistas digitais extremistas pela Rumble".

Em setembro de 2024, a Primeira Turma do STF já havia decidido, por unanimidade, pela manutenção da suspensão do X no Brasil, conforme determinação de Moraes. A rede social ficou fora do ar por 38 dias.

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