Numa breve prestação de contas dos seus quase três anos de mandato, o governador Ronaldo Caiado (DEM) lembrou que ao assumir o Governo de Goiás, em janeiro de 2019, se deparou com um quadro extremamente delicado, devido à grave situação de insuficiência financeira e falta de liquidez que o Estado enfrentava. De acordo com auditoria da área técnica do TCE-GO, Goiás estava comprometido com um negativo de caixa que, considerando os restos a pagar do exercício e de exercícios anteriores, chegava a R$ 6,9 bilhões. O Estado tinha R$ 11 milhões em caixa para fazer frente a uma montanha de obrigações que chegava perto de R$ 7 bilhões, incluindo aí a folha de pagamento de dezembro de 2018 e parte da de novembro do mesmo ano, que sequer haviam sido empenhadas. Segundo o democrata, a má gestão orçamentária que vinha se arrastando por anos deixou um amontoado de cerca de 400 obras paralisadas no Estado e outras graves ocorrências de cunho, inclusive, legal, que exigiram uma profunda mudança de comportamento na aplicação dos recursos públicos para o restabelecimento do equilíbrio do orçamento e, concomitantemente, o reequilíbrio das contas públicas do Estado de Goiás. Já no primeiro ano da nova gestão, lembra o democrata, o seu governo quebrou a série histórica de mais de sete exercícios de déficits orçamentários, que se arrastava desde 2012, e conseguiu fechar 2019 com superávit, fato que se repetiu em 2020, mesmo em meio a mais grave crise sanitária dos últimos 103 anos. Tudo isso permitiu que mudanças fossem observadas, como a retomada dos repasses para os municípios, que entre 2019 e 2020 receberam mais de R$ 500 milhões do Estado, sendo cerca de R$ 140 milhões além da contrapartida constitucional. Esses repasses somaram mais do que o triplo repassado pelo governo anterior aos municípios goianos entre 2017 e 2018. Para Caiado, hoje, três anos depois, Goiás já colhe os frutos de uma mudança estrutural, orquestrada a partir da meta de amparar os mais vulneráveis, combater as desigualdades sociais e regionais, com transparência e respeito aos recursos públicos. Os resultados, avalia, representam uma ruptura histórica e a consolidação de uma nova cultura de gestão que põe fim à corrupção e aos desvios, ao mesmo tempo em que alcança um volume extraordinário de conquistas e de entregas em período recorde, numa grande virada.
Fio Direto
Eixos
De acordo com Ronaldo Caiado, sua gestão fundamenta-se em cinco eixos estratégicos: combate às desigualdades regionais e sociais, saneamento das contas públicas e busca do equilíbrio fiscal, modernização dos serviços ofertados pelo Estado, política de austeridade e transparência, investimentos prioritários em educação, saúde, segurança pública e infraestrutura.
Desconhecido
Em entrevista ao canal V-10, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (sem partido), ao tentar minimizar o fato de ter sido filiado ao MDB por mais de 20 anos e a dificuldade que isso poderia causar à sua possível candidatura ao governo por um outro partido, acabou confessando que o povo do interior não sabe nem a que partido ele pertenceu e que nem mesmo o conhece enquanto político.
Futuro
Mendanha não fala sobre seu futuro político, se vai mesmo deixar a Prefeitura de Aparecida de Goiânia para se candidatar ao governo de Goiás nas eleições do ano que vem ou se vai continuar à frente do executivo da cidade da região metropolitana. Como tem sido divulgado, sua filiação e possível candidatura pelo PL de Magda Mofatto agora depende do humor do presidente Jair Bolsonaro.
AlfaMais
Com o objetivo de reduzir os índices de alfabetização incompleta e o letramento insuficiente entre os alunos das redes públicas de ensino, o Governo de Goiás lançou o AlfaMais, um Programa em Regime de Colaboração pela Criança Alfabetizada. Mais de 200 prefeituras goianas já assinaram o pacto pela alfabetização, que vai alcançar 200 mil estudantes e 8 mil profissionais da educação.
Veto
O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), vetou integralmente autógrafo de lei de autoria do presidente da Câmara Municipal da capital, vereador Romário Policarpo (Patriota), que pretendia implantar o Programa de Atendimento Médico nos CMEIs municipais e conveniados com o Município de Goiânia. Foram apontados vícios de inconstitucionalidade na proposta.
BRT
São muitas as críticas da população goianiense quanto à demora na conclusão das obras do BRT em Goiânia. Os trabalhos no anel interno da Praça Cívica, coração da capital, por exemplo, parecem estar paralisados, já que não se vê operários trabalhando naqueles canteiros. A pergunta que se faz é a seguinte: se não falta dinheiro, porque as obras se arrastam dessa maneira?
Empresa terá que revelar quanto pagou ao ex-juiz Sérgio Moro
Notícia publicada pela jornalista Mônica Bergamo informa que o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou que a Alvarez & Marsal revele quanto pagou ao ex-juiz Sergio Moro depois que ele deixou a empresa, em outubro, para se lançar na política. Moro se filiou ao Podemos recentemente.
Dantas, segundo a colunista, acolheu um pedido feito pelo Ministério Público junto ao TCU no começo do mês. E determinou também o levantamento, no Judiciário, de todos os processos de recuperação judicial em que a Alvarez & Marsal atuou no período da Lava Jato.
Linha Cruzada
A Universidade Federal de Goiás (UFG) foi incluída no GreenMetric Ranking, que classifica as universidades mais sustentáveis do mundo. O ranking avalia as instituições a partir de informações referentes às suas condições atuais e suas políticas relacionadas à sustentabilidade.
A avaliação leva em consideração seis categorias de indicadores: áreas verdes e infraestrutura, energia e mudanças climáticas, educação e pesquisa ambiental, gestão de resíduos, mobilidade e tratamento de água. A UFG é a 32ª do ranking no Brasil e a 653ª de uma lista que conta com mais de 900 universidades de 84 países.