O plenário manteve, ontem, veto do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) à mudança do nome da avenida Castelo Branco para avenida Iris Rezende Machado. Votaram 32 vereadores, sendo que 24 foram contrários ao relatório que pedia a derrubada do veto e somente oito, a favor.
Um documento contendo 14 assinaturas dos parlamentares solicitou a inclusão na pauta do dia da matéria, atendendo aos comerciantes da avenida Castelo Branco, que ocuparam a galeria pela segunda vez. Eles reivindicaram que o veto fosse mantido e assim que o nome da avenida não fosse alterado, uma vez que segundo eles, causaria prejuízos para os empreendimentos instalados na via.
Em 21 de dezembro de 2021 o plenário havia aprovado substitutivo ao projeto de Lei 546/2021, do vereador Clécio Alves (MDB), alterando o nome Castelo Branco, em toda a extensão da via, para avenida Iris Rezende Machado.
Juarez Lopes (PDT) justificou que muitos vereadores, após as repercussões de que essa mudança causaria mais prejuízo, estão dando um passo atrás para atender o setor comercial que é o principal que movimenta a economia goianiense.
Além de Clécio, os vereadores Marlon Teixeira (Cidadania) e Aava Santiago (PSDB) defenderam a derrubada do veto por entenderem que o nome Castelo Branco homenageia um integrante do governo ditatorial e portanto, não deveria ser perpetuado na história da cidade e do país.
Sabrina Garcêz (PSD) propôs que novas obras feitas na cidade como o Anel Viário ou um memorial a ser construído em frente ao Paço Municipal, sejam nominados com o nome do político Iris Rezende, que faleceu em 8 de novembro de 2021.