As relações de Gustavo Mendanha (sem partido) com quem ficará em Aparecida de Goiânia começam a ter atritos nos bastidores. A sociabilidade do "Grupo de Aparecida" está aparentemente ameaçada. O presidente da Câmara Municipal, André Fortaleza (MDB), não compareceu ao evento de lançamento da pré-campanha de Mendanha e o motivo aparente seriam conflitos por conta das cobranças. Ele também faltou um encontro com outros vereadores, que desejavam esfriar os ânimos. Mendanha não gostou da visita de Daniel Vilela na sede do legislativo, na última semana. André (foto) teria então respondido que responde por um poder e que não pode fechar Aparecida de forma truculenta para lideranças estaduais.
Outro que respondeu Mendanha nas entrelinhas foi Max Menezes, que assume vaga na Assembleia Legislativa com a saída de Humberto Aidar.
Max teria sido cobrado para que abandone a legenda de Daniel Vilela. Mas o tom foi de que o convite partiu de Maguito Vilela, Daniel e Mendanha. A resposta também foi direta: "Quem saiu [do MDB] foi ele [Mendanha]. Não fui eu".
Os atritos são o prelúdio do que está para acontecer. Os emedebistas já vislumbram a sucessão de Vilmar Mariano (Podemos), caso assuma mesmo a vaga deixada por Mendanha.
Primeiro, o secretário Tatá, considerado braço direito do atual prefeito, caso tenha interesses eleitorais no município, precisa agir para unir o grupo, já que o MDB estaria sendo procurado para manter unida a base que elegeu Mendanha - mas sem os mendanhistas.
Por enquanto, apenas Vilmar reza a cartilha de Mendanha. Também pudera: se romper agora pode ser que Mendanha desista do projeto estadual.
O grupo que se forma ao redor teme que Vilmar Mariano seja herdeiro de uma "bomba fiscal", daí a necessidade de denunciar a situação o quanto antes.