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Imprensa perde brilhantismo de José Barbacena Neto

O jornalismo perdeu neste sábado, 14, o comunicador José Barbacena Neto. Ele estava internado na UTI do Hospital Santa Helena. Ex-repórter e editor do Diário da Manhã, Barbacena era formado em jornalismo na Universidade Federal de Goiás (UFG). Ele estava com 36 anos. Transplantado renal, o jornalista teve complicações de saúde durante tratamento de um câncer de intestino, sendo internado na unidade hospitalar. Natural de Morrinhos, Barbacena se destacava na cobertura política e de esportes. Atuou durante os últimos anos na assessoria de imprensa e produção de notícias para portais, além da atuante participação em rádios. 

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, lamentou a morte: "A sua redação era elegante, impecavelmente correta e precisa". Nota de pesar do secretário de comunicação da Prefeitura de Goiânia, Tony Carlo, pelo falecimento do jornalista, reafirmou a importância do profissional."A partida do querido “Barba”, como era conhecido pelos amigos e colegas de profissão, consterna toda a categoria de jornalistas de Goiânia", diz Tony. 
"A dedicação, comprometimento, inteligência e capacidade são marcas do profissional e conhecidas por todos que o cercavam", diz Tony.
O secretário, em nota, ressalta que "as características pessoais se sobressaíam, tamanha humanidade e amizade que ele ofertava a todos, sem qualquer distinção".  "José Barbacena foi sinônimo de gentileza, cordialidade, simpatia, prestatividade, doação. Jamais passou despercebido, pois emanava luz de sabedoria e evolução moral, que tocava a todos. Mesmo em face de inúmeras batalhas contra problemas de saúde, nunca deixou de ofertar sorriso, afeto e esperança. Lutou bravamente, e nos deixa profundas lições consubstanciadas no amor pela vida, pela família e pelos amigos". O jornalista e editor do DM, Ulisses Aesse, presidente do Clube dos Repórteres Políticos (CRPGO), lamenta a perda do amigo. "Era companheiro de redação e de todos momentos. Sempre alegre, cordial, humano. Sobretudo, bem humorado", diz Aesse, que era chamado por "Barba" de "Uli". O jornalista Welliton Carlos, editor-geral do DM, se recorda de Barbacena em momentos de descontração: "Jogávamos bola, futebol society. Fui umas cinco vezes. Ele sempre, titular absoluto. Ele, o pai dele, toda a turma da imprensa. Jogava como amador - mas o melhor de todos! Na redação, depois do fim do expediente, das 23h até quando aguentássemos, jogávamos Fifa, Pro Evolution Soccer, outros games. Ele jogava bem. Mas deixa mesmo um vazio como profissional: era jornalista sem feriado, sem sábado, sem descanso. Revelação absoluta da cobertura política. Após sair do DM, atuou com assessor na administração pública e privada".

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