O presidente Jair Bolsonaro (PL) confessou para o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, que não irá a debates no primeiro turno. Bolsonaro alega que as perguntas deveriam ser pré-acertadas para evitar baixo-nível. Mas e aí? Essa estratégia funciona? Em 1989, Collor evitou o debate, Fernando Henrique não foi em 1998 e Lula também não participou em 2002, porém, em comum, os três lideravam as intenções de voto. Pelo menos, era a forma ortodoxa de fazer campanha: quem lidera, não vai a debate. Eram outros tempos. Hoje temos a redes sociais e os candidatos estão decididos a falar para públicos fidelizados e em ambientes controlados, como é o caso dos programas de TV alinhados com o presidente Bolsonaro e Lula, que se sai bem nos podcasts vistos por milhões de internautas no YouTube. Mas, a estratégia possui seus riscos. Em 1989, um desconhecido e obscuro candidato à presidência pelo nanico Prona, Enéas Carneiro, surpreendeu com sua participação nos debates e pouco mais de uma década depois, em 2002, levava consigo, para Câmara dos Deputados, mais cinco correligionários com um milhão e meio de votos. Se não tivesse morrido em 2007, teria, possivelmente, surfado a onda conservadora que varreu o país em 2018 e vencido as eleições presidenciais. Este ano, alguns pré-candidatos têm habilidades de oratória que podem ser “matadoras” nos debates, a exemplo de Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) e André Janones (Avante).
Aparecida: assinatura de contrato após renúncia gera mal-estar
Aliados próximos do prefeito Vilmar Mariano não escondem o constrangimento desencadeado depois da notícia que o ex-prefeito Gustavo Mendanha (Patriota), assinou o termo de cooperação para mudança da administração do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia, 12 dias após deixar a prefeitura. A percepção é de que Vilmar não teria autonomia para gerir a administração, supostamente exercendo uma função meramente figurativa, o que, politicamente, fragiliza o atual prefeito diante de parceiros e colaboradores do município, avalia apoiadores.
Fio Direto
Pizza e política
Não. Não estamos falando em resultados de CPI, e sim, sobre uma investigação do Ministério Público Federal sobre uma ação de marketing de uma pizzaria que criou sabores com nomes inusitados, com críticas ao presidente Bolsonaro.
Pizza e política II
A pizzaria paraibana que criou os sabores “p*u no mito”, “patriota” e a promoção “quartas da rachadinha” não chamou só a atenção da MPF e PGR, mas, também, da deputada Joice Hasselmann e do filho 02, Carlos Bolsonaro. Chega ser engraçado.
Apoio de Vanderlan
No páreo para a corrida ao senado, o deputado e presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (PSD), garante que receberá o apoio do senador Vanderlan Cardoso (PSD).
Reaproximação
Após um breve afastamento, em busca de posicionamento em pesquisas, há quem diga que Marconi Perillo (PSDB) e Gustavo Mendanha (Patriota) podem retomar diálogos sobre estratégias conjuntas.
Agradou
Um mês após assumir a pré-campanha petista, o marqueteiro Sidônio Palmeira entra o mês de junho com previsão de números ainda melhores para Lula (PT).
Recuperação
Sidônio assumiu a comunicação do PT no final de abril e logo de cara encantou a cúpula petista com a peça de propaganda intitulada “Dois Lados” que dá tônica de como será a campanha no período eleitoral.
Também mudou
Quem também mudou o tom foi o presidente Jair Bolsonaro (PL), que desde o dia 27, em Goiânia, remontou temas que fizeram parte dos discursos de 2018 a 2021.
Nada satisfeito
Segundo informações de pessoas influentes em Brasília, o presidente está insatisfeito com as orientações recebidas de marqueteiros ligados ao PL. Pode ter mudança aí.
Números
Após ameaçar um empate técnico com Lula (PT), a campanha Bolsonarista perdeu fôlego em maio e chega em junho com possibilidade de decréscimo.
RIDE
Aposta do ex-ministro e ex-deputado Alexandre Baldy (PP) a Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno de Brasília é palco de reuniões e alianças com vereadores e prefeitos.
Ausência de Policarpo em evento com Mendanha incita especulações
Em política, quase nada é por acaso. Uma simples ausência em um compromisso pode representar muito mais que choque de agendas, às vezes, pode ser uma sinalização de insatisfação. Na visita de Gustavo Mendanha (Patriota) à Câmara de Goiânia, seu colega de partido e anfitrião da casa, Romário Policarpo, não esteve presente, mesmo após saber da presença do pré-candidato ao governo no plenário.
Muitos votos
São 29 cidades que juntas somam quase 870 mil eleitores, números que influenciam eleições e criaram uma nova rota de peregrinação política em Goiás.