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Pablo Marçal: Lula e Bolsonaro querem o Brasil mais pobre

Pré-candidato a presidente da República pelo Pros, o coach e pastor Pablo Marçal criticou as bandeiras das campanhas de Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, segundo ele, apostam em medidas populistas e paliativas de combate à pobreza, sem centrar foco no que de fato teria potencial para inserir o país na rota do desenvolvimento: o ataque pragmático e sério dos problemas estruturais.

“Eles (Lula e Bolsonaro) querem o Brasil mais pobre”, aponta Marçal, que acrescenta: “Precisamos elevar o debate eleitoral, discutindo soluções verdadeiras, capazes de efetivamente distribuir riquezas e fazer do Brasil uma potência”, defendeu Marçal.

Pablo Marçal é goianiense e tem 35 anos. Ele lembra que, desde a redemocratização, os candidatos presidenciais têm apostado em atalhos populistas, visando o voto – um estelionato eleitoral que passa longe dos problemas que precisam ser encarados para fazer o país crescer, entre os quais figuram reforma fiscal e, por tabela, o chamado Custo Brasil.

O empresário também crê em mudanças estruturais na educação, alterando a grade curricular em harmonia com as novas demandas do mercado. “Precisamos encarar as profissões do futuro, encarar que a maioria das pessoas não vai fazer graduação – mudar a grade curricular, não engessar o aluno, entrando na era da virtualização e da ‘empresalização”, pois não é ensinado em lugar nenhum a ser empresário”, ilustra.

Miséria do povo
Marçal acredita que uma forma segura e sustentável para acabar com a miséria é pela mudança de mentalidade. “A gente precisa matar a fome do povo, começando pela mente do povo, em todos os níveis, fazendo a partir daí a maior escalada social da história”, aposta. “A linha histórica evidencia a insistência em promessas assistencialistas, acenando com migalhas, quando se deveria discutir como uma nação com um potencial imensurável como o Brasil vive num eterno ‘quase’, patinando na seara do subdesenvolvimento”, critica o pré-candidato do Pros.

O pré-candidato ao Palácio do Planalto antecipa que entrou na disputa com disposição para mudar a pauta. “Queremos um Brasil rico e vamos debater nossos gargalos estruturais para viabilizar essa nação próspera, fermentando o bolo de riquezas e impulsionando a distribuição de renda”, aponta Marçal. “Chega de acenar com migalhas”, declara. “Vamos debater o Brasil real, sem enganação, pois o verdadeiro combate à pobreza passa, necessariamente, pelo desenvolvimento do país”, finalizou.

“Ativar as pessoas”
O pré-candidato à presidência da república pelo Partido Republicano da Ordem Social, Pablo Marçal (Pros), afirmou, durante sua participação na sabatina do jornal Correio Braziliense, que a economia é “uma teoria imaginativa” e para criar novos empregos é preciso “ativar as pessoas”.

“A economia é uma teoria imaginativa, você ativa gente. Quando se fala em mudar a economia, isso fica só no papel, você não muda nada. A gente tem que fazer uma escalada social, o que o Luiz (Inácio Lula da Silva) fez? Tirou milhões da pobreza, na verdade foram trilhões (…), o Brasil é uma locomotiva e está parado no tempo por ideologia, o capitalismo é o melhor sistema do mundo só que não tem vaga pra todo mundo e ponto final”, disse.

Segundo ele, é preciso ativar as pessoas, caso contrário, o país entrará em “um buraco sem fim” que é a distribuição de renda. “Se a pessoa não for um ponto de ativação em renda vai ficar sempre esperando para repartir o bolo”, afirmou.

O pré-candidato do Pros defendeu mudar o pensamento do brasileiro sobre a capacitação. “Emprego se gera com empresa. No Brasil, são abertas 1.4 milhão de empresas por ano, só que até o terceiro ano após a abertura 87% delas se fecham. Isso não faz sentido. A gente não tem cultura na educação, a gente ensina as pessoas a ter uma profissão. Coloca 13 anos de ensino para ela pegar o diploma de graduação dela para ela pegar o diploma e enfiar no Uber”, criticou.

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