A Prefeitura de Goiânia apresentará um dos painéis da 8ª edição do Connected Smart Cities, evento sobre cidades inteligentes no Brasil. O congresso acontece nos dias 4, 5 e 6 de outubro, em São Paulo, em paralelo à quarta edição do Connected Smart Mobility. O secretário do Escritório de Prioridades Estratégicas, Felipe Alves de Lima, vai falar em nome da gestão do prefeito Rogério Cruz.
O Connected Smart Cities é um evento que envolve empresas, entidades e esferas de governo com o propósito de encontrar o DNA de inovação para cidades mais inteligentes e conectadas umas com as outras, sejam elas de pequeno ou grande porte. A exposição do secretário Felipe Alves será sobre o “Sandbox Regulatório de Goiânia”.
Embora o conceito seja novo, Felipe Alves afirma que os sandbox já se incorporaram à realidade administrativa de Goiânia e fazem parte das recomendações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para uma cidade inteligente. Por esse motivo, a capital foi chamada para tratar do assunto.
O sandbox funciona como laboratório no ambiente urbano. O poder público delimita um perímetro e testa, dentro dele, tecnologias e soluções que, no futuro, alcançarão comunidades inteiras.
Foz do Iguaçu (PR), por exemplo, escolheu um bairro inteiro, a Vila A Inteligente, onde estão sendo testadas soluções como estações de hidratação com água quente e fria, Internet sem fio, torres para carregar bateria de celular, equipamento de medição e monitoramento da energia em residências e estabelecimentos comerciais, semáforos e luminárias inteligentes
Felipe Alves afirma que Goiânia já concluiu etapas preparatórias para criação do seu próprio sandbox. O decreto nº 3.955/2022, publicado na segunda-feira (26/09), introduziu o conceito à legislação da capital.
Nas semanas seguintes, o prefeito Rogério Cruz vai sancionar o decreto que delimitará o perímetro em que a gestão municipal vai constituir o primeiro ambiente de testes.
“O prefeito Rogerio Cruz já nos pediu estudos, e a equipe do Escritório de Prioridades Estratégicas levanta informações técnicas para que possa definir a melhor área de testes para o município. Não se pensa apenas na Goiânia do hoje, mas também na do amanhã. Afinal, cidade não é algo estático. É um processo de ressignificação permanente”, conclui Felipe Alves.