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O crime ocorreu na última quarta-feira (31). A vítima informou que foi abordado repentinamente por quatros homens que se diziam policiais. Em vídeo gravado por uma testemunha a agressão é comprovada por meio de imagens que mostram o catador sendo agredido durante o “baculejo”. Ainda existe a suspeita de que o grupo tenha roubado R$ 30 da vítima e quebrado a carrocinha utilizada pelo rapaz para fazer a coleta do lixo.
A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) está investigando os quatro jovens envolvidos, sendo dois deles menores de idade, por sem motivação alguma, terem fingido ser policias para abordar e agredir um catador de recicláveis, de 20 anos, morador de rua, em Rio Verde, sudoeste do estado.
Até o momento, os indivíduos maiores de idade não foram presos, nem os menores apreendidos.
Tapas e socos foram dados no rosto do catador que é colocado contra a parede em posição de revista
Ainda segundo a policia, os quatro jovens já foram identificados e prestaram depoimento nesta sexta-feira (02). Ao delegado Carlos Roberto Batista, os suspeitos de 16, 17, 18 e 19 anos, informaram que haviam bebido e que estavam “brincando de ser policias”, mas que não teriam roubado e nem destruído nada da vítima. Após o agressivo “baculejo”, os jovens entraram em um carro e foram embora.
Ademais, a agressividade dos jovens é evidente na gravação, em um dos momentos um deles carrega na mão um bastão. Além disso, tapas e socos foram dados no rosto do catador que é colocado contra a parede em posição de revista. Também durante o vídeo é possível ouvir a vítima dizer “Eu tenho nada não, pelo amor de Deus". Ainda assim, dos agressores dá ordens ao catador: “Vai para frente. Você é ladrão?”, pergunta.
“Se prevalecer a versão da vítima, eles serão enquadrados no crime de roubo. Mesmo se prevalecer a versão dos suspeitos, eles vão responder pelo crime de usurpação de função, por terem mentido que era policias. A vítima não quis representar contra as agressões. Os agressores maiores de idade ainda serão indiciados por corrupção de menores”, informou o delegado Carlos Roberto Batista, responsável pelo caso.
Com informações do G1.
