Aproximadamente aos 20 anos de idade Alice Evans começou a ter episódios de psicose. A inglesa contou que os pensamentos começaram a sumir da sua cabeça, e o que parecia algo simples de se fazer tornou-se impossível. Foram necessários dez anos para conseguir retomar a própria vida outra vez.
Alice ingressou na faculdade para o curso de teatro, mas devido a baixa condição financeira da sua família ela decidiu trabalhar para conseguir se bancar na cidade grande. Oriunda de Devon, interior da Inglaterra, Evans nunca tinha ficado sozinha em um lugar desconhecido para ela e além dos seus costumes.
As dificuldades começaram aparecer e logo a fotógrafa estava trabalhando em três empregos, dos quais ela tinha que conciliar com os estudos. Ao longo do tempo Alice já não dormia mais, angustiou-se e começou apresentar sinais da depressão.
A inglesa começou a ouvir vozes no rádio e na TV e a ver coisas, mas não sabia identificar e tampouco exemplificar o que estava passando em sua mente. A situação começou a complicar mesmo após uma visita dos tios, quando os três passeavam na rua Alice relatou que simplesmente tudo desapareceu, todas as pessoas e os prédios haviam desabado, tudo parte das confusões mentais pelo qual passava.
Mas somente após sair de casa sem rumo e sofrer uma intervenção dos amigos que Evan procurou ajuda. Antes ela decidiu que era hora de voltar para casa e assim receber acompanhamento de um especialista, no qual a diagnosticou com esquizofrenia.
Após saber o que tinha, tudo pareceu fazer mais sentido. Evans então se reclusou em casa por dez anos, e através da fotografia encontrou a saída. Formou-se, trabalhou como professora e hoje tenta o mestrado. A ajuda da família e amigos foi o segredo para a sua recuperação.