Na última sexta-feira (8/4), em um discurso em Genebra, a diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margareth Chan, alertou que os programas de combate ao Aedes Aegypti entraram em colapso.
Segundo a diretora, a falta de água encanada e saneamento nas favelas urbanas tem ligação com a atual emergência global. Os novos dados apresentados pela OMS indicam que a proliferação do zika vírus permanece. Há atualmente casos identificados em 62 países desde 2007.
A OMS registrou ocorrências suspeitas de ligação entre a microcefalia e grávidas contaminadas pelo zika em seis países: Brasil, Colômbia, Cabo Verde, Panamá e Polinésia Francesa.
Essas ocorrências fizeram com que a entidade deixasse sua hesitação sobre a relação do vírus com a malformação de embriões. Mas admite que ainda não foi encontrada uma nova forma de erradicar o vetor da doença.
Em Genebra, especialistas se reúnem para tentar encontrar novas metodologias de combate, como introduzir mosquitos geneticamente modificados no meio ambiente.