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Dia Nacional de Doação de Órgãos

Nesta quarta-feira (27/09) é comemorado o Dia Nacional de Doação de Órgãos. A rede pública de transplantes do Brasil é uma das mais organizadas do mundo. No entanto, o número é de 14 doadores efetivos por milhão de habitantes, o que não é um número animador.

Dados coletados pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) mostra que 34.542 pessoas estão na lista de espera. Médicos da área explicam que muitas pessoas deixam de doar por falta de informações sobre o processo, além de algumas crendices na qual algumas pessoas acreditam.

É preciso explicar que a doação de órgãos segue algumas regras.

Alguns órgãos e tecidos só podem ser doados após a morte encefálica, que é a completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Quando os médicos conseguem a autorização da família para realizar o transplante, acontece uma verdadeira corrida contra o tempo.

É preciso buscar no sistema um paciente que seja compatível, contatá-lo e realizar o transporte do órgão a ser transplantado.

No entanto é possível realizar doações ainda em vida. Órgãos como rim, medula óssea, fígado e pulmão podem ser doados já que o procedimento não irá prejudicar de forma alguma vida ou a saúde do doador.

Realidade Goiana

Em Goiânia, o Hospital Alberto Rassi – HGG comemora o Dia Nacional do Transplante batendo a meta anual em apenas 6 meses. A estimativa era que fossem realizados 60 procedimentos ao longo do ano, mas a meta foi batida antes.

O bom desempenho do hospital coloca a unidade de saúde entre as principais da região Centro-Oeste, sendo também uma referência nacional nesta especialidade segundo dados do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT).

Para o paciente Marcondes da Silva Rodrigues, o transplante foi como viver novamente. “Agora eu tenho asas para voar. Antes, a hemodiálise era um tipo de prisão e agora quebraram as correntes que me aprisionavam”, disse o funcionário público, que foi operado em julho.

A paciente Katiley Morais Neto também está feliz com o novo órgão. Ela perdeu boa parte das funções renais por conta de uma nefrite e estava há cinco anos na hemodiálise. “Não esperava que seria tão rápido. Praticamente tudo na minha vida vai mudar”, contou a dona de casa.

Para doar é preciso comunicar à família sua decisão, pois é necessária a assinatura de algum familiar para aprovar que o procedimento ocorra.

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