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A campanha Outubro Rosa chega ao fim, mas o controle do câncer de mama deve ser constante, principalmente por haver doenças não tão comumente ‘familiares’.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Goiás (SBD-GO) chama atenção para uma doença não muito conhecida pela população brasileira, a doença de Paget da mama, um tipo de câncer cutâneo, raro, que tem origem nas glândulas situadas dentro ou sob a pele em torno do mamilo.
Adriano Loyola, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Adriano Loyola, explica que a doença de Paget da mama acomete a aréola e/ou mamilo, representando 0,5 a 4,3% de todos os casos de carcinoma mamário. A média de idade das pacientes acometidas varia entre 26 e 88 anos, mas o pico de incidência ocorre entre 60 e 70 anos de idade.
Além disso, a apresentação nas duas mamas ao mesmo tempo é extremamente rara, assim como a ocorrência no sexo masculino.
De acordo com o médico, a lesão clínica mais característica é uma irritação ou uma ferida no mamilo que não cicatriza. Ainda pode-se observar a pele vermelha, irritada, espessada, áspera e rugosa com pequenas vesículas e secreção sanguinolenta. O especialista ainda lembra: “Dor, ardência e prurido são outras queixas comuns”.
Sobre o tratamento, o dermatologista pontua: “Deve seguir a mesma linha das outras formas de câncer de mama (cirurgia, quimioterapia e radioterapia) a depender da gravidade do carcinoma. Exposição solar excessiva deve ser evitada para não diminuir ainda mais a imunidade do paciente”. (Foto: ilustrativa Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Sul)
