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Foto:Reprodução
Equipes do Ministério da Saúde (MS) e da Secretaria Estadual de Saúde (SES) se uniram nesta segunda-feira, 22, em uma força-tarefa para investigar o surto de conjuntivite em Caldas Novas, para tomar medidas que interrompam a transmissão. Ao todo, a cidade turística registrou 500 casos em apenas 10 dias.
Segundo a coordenadora estadual do Centro de Informações Estratégicas e Reposta em Vigilância em Saúde, Ana Cristina Gonçalves de Oliveira o “objetivo é apoiar o município na investigação do surto visando interromper a cadeia de transmissão”, ela ressalta que “as principais ações do município já foram executadas” e agora, estas serão intensificadas.
A equipe enviada para Caldas Novas é composta por quatro servidores da SES e três do MS.
Dados
A Secretaria de Saúde de Caldas Novas divulgou que o número de casos da doença aumentou cerca de 30% em relação ao mesmo período do ano passado. Só na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, cerca de 50 casos estão sendo registrados por dia.
O órgão orienta que os turistas e a própria população ainda podem procurar atendimento nos outros 17 postos de saúde do município, além do Centro Médico de Especialidades.
Doença
A conjuntivite é uma doença altamente contagiosa que ocorre com frequência no verão. Ela tem como principais sintomas dor, coceira, vermelhidão e secreção nos olhos. Segundo o MS, os tipos mais comuns são o viral, bacteriano e alérgico.
Normalmente, os primeiros sinais da conjuntivite aparecem em até 48h depois do contagio.
A doença pode ser evitada com atitudes simples como: lavar com frequência o rosto e as mãos; evitar coçar os olhos com as mãos sujas; aumentar a troca de toalhas do banheiro ou usar toalhas de papel par enxugar o rosto e as mãos; trocar fronhas dos travesseiros regularmente (enquanto estiver com a doença, ou caso alguém próximo esteja); não compartilhar esponjas, rímel, delineadores, lápis de olho ou qualquer outro produto de beleza.
Em combate ao surto
Para investigar e tomar ações para combater o surto de conjuntivite na cidade, Ana Cristina explica que o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) já forneceu o material para coleta de secreção ocular.
Ela ainda acrescentou que Secretaria Municipal de Saúde colheu e enviou, na última semana, cinco amostras para serem analisadas, com objetivo de identificar qual o tipo de bactéria que atinge a cidade.
“Estamos aguardando o resultado, que deve demorar de cinco a sete dias. Provavelmente, mais exames serão feitos. Por enquanto, ainda não identificamos vírus causador”, explicou.
