Foto: Reprodução/TV Anhanguera
O atendimento a usuários do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas) foi suspenso nesta segunda-feira (26/02), em hospitais e laboratórios de Goiânia. A previsão é de que a medida dura cinco dias como forma de protesto aos atrasos constantes dos pagamentos que são de responsabilidade da administração municipal. Somente casos de emergência e urgência serão atendidos.
De acordo com informações da prefeitura de Goiânia, o plano de saúde possui cerca de 84 mil associados e aproximadamente 2 mil prestadores de serviço.
O Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg) cobra além da quitação dos valores em atraso, uma padronização quanto a data destes pagamentos para todas
as unidades de saúde. Segundo a entidade, a dívida é quitada em alguns hospitais, enquanto em outras localidades não há pagamento.
Ainda conforme o sindicato, desde 2016 a quantia de um dos prestadores de serviço não é quitada. O valor chega a R$ 1,2 milhão.
A diretoria do Imas afirmou que não houve notificação com relação à suspensão das atividades. Além disso, informou que possui prazo estabelecido em contrato de até 90 dias para a realização do pagamento.
O órgão disse ainda que ocorrem eventuais atrasos por conta da burocracia no procedimento de quitação, que requere longa documentação no sentido do credenciado. O Imas afirmou também que as dívidas serão zeradas pela administração municipal até o mês de março.