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Ministério entrega 2 milhões dos 46,2 de testes para covid-19

Dos 46,2 milhões de testes durante a crise do covid-19 que o Ministério da Saúde comprou para enviar aos Estados, foram distribuído dois milhões indicados aos profissionais de saúde, e 524,3 mil testes do tipo RT-PCR - mais caro, rápido e preciso, até o momento. A entrega dos exames são prometidos para 23,9 milhões de unidades

O novo ministro da Saúde, Nelson Teich anunciou a que a meta de exames foi dobrada devido ao projeto de revisão do isolamento social e que o fim das quarentenas é um símbolo do presidente Jair Bolsonaro. A demissão do ex-ministro de Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), foi decidida por conta da diferença de posicionamento.

De acordo com Teich, o teste em massa será utilizado de forma que as pessoas examinadas irão refletir a população brasileira. Além disso, a capacidade de análise de testes também foi ampliada para que se processem 30 mil exames por dia, em contrato com o Grupo Dasa.

Segundo os técnicos da pasta, há dificuldade para localizar testes confiáveis no mercado e o atraso da Fiocruz na produção. O ministério alegou em boletim epidemiológico, que o conselho da Organização Mundial da Saúde (OMS) para testagem em massa fez sumir o produto do mercado.

A mineradora Vale doou os testes rápidos que já foram entregues pelo governo. Os exames do tipo RT-PCR são de compras realizadas com a Fiocruz, a doação da Petrobrás e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP).

Em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o governo comprou 10 milhões de testes RT-PCR. Está previsto que cerca de 500 mil testes cheguem na próxima semana e, próximo de 800 por semana.

O Palácio do Planalto pretende aumentar o número de testes no País e também o público-alvo para os testes de diagnóstico rápido, segundo o ministério da Saúde. O ministério alega que pretende incluir idosos, portadores de condições de risco e a população economicamente ativa na rotina de testagem. Segundo os integrantes, essa ideia serve também para aumentar os curados e imunes à doença que possam voltar às atividades.

No entanto, o ministério reconhece que os testes rápidos têm limitações. Por exemplo, o produto doado pela Vale pode errar 75% dos diagnósticos negativos, de acordo com análise do Grupo Dasa. O ministério recomenda a aplicação sete dias depois de iniciar os sintomas da doença.

Distrito Federal tem drive-thru de testes rápidos

Os testes na população para covid-19 por meio de serviço de "drive-thru" foi iniciado na última terça-feira (21) pelo governo do Distrito Federal. Segundo o governador Ibaneis Rocha (MDB), a meta é chegar a 450 mil exames até maio.

Com 100 mil exames, a fase inicial dos testes está sendo realizada no Plano Piloto e em Águas Claras. No Estádio Mané Garrincha e nos estacionamentos de cinco pontos em Águas Claras houve filas de carros.

O Corpo de Bombeiros mede a temperatura dos passageiros com câmeras térmicas e quem estiver com febre é selecionado para o exame. Os testes apresentam resultados em até 30 minutos ou até 48 horas.

O governador afirmou que os dados servirão para auxiliar nas decisões sobre flexibilizar o isolamento social. Ibaneis afirma que deseja retornar o comércio até 3 de maio.

Foi recomendado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) que os países-membros aumentem a eficiência dos exames e se atentem ao flexibilizar às quarentenas.

*Com informações da Terra

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