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A Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) alertou sobre os perigos relacionados ao tabagismo em uma campanha lançada em seu site esta semana. Segundo a Socesp, as pessoas que fumam, infectadas com o novo coronavírus, têm 14 vezes mais chances de morrer do que as não fumantes. As informações são da Agência Brasil e foram publicadas pela revista IstoÉ.
Conforme a publicação, o presidente da entidade, João Fernando Monteiro Ferreira, acredita que os estudos podem servir como reflexão sobre o fim do tabagismo. "O fato de os fumantes estarem mais propensos às infecções virais e probabilidade de morte 14 vezes maior quando a Covid-19 infecta fumantes, de acordo com estudos realizados, faz deste um bom momento para se pensar em tratamentos antitabagismo", enfatizou, conforme a matéria.
De acordo com a reportagem, a associação acrescenta que o tabagismo enfraquece o sistema imunológico e torna mais lenta a reação do corpo às infecções. Além disso, os médicos complementam que a capacidade pulmonar reduzida - comum em fumantes - também aumenta o risco de desenvolver as formas mais graves das infecções, como aponta o site.
Segundo o presidente da Socesp, esse fator "é a principal causa evitável de morte e encurta a vida de homens em dez anos e de mulheres em 12 anos", realçou.
Os dados da entidade destacados pela matéria mostram que o Brasil ocupa o oitavo lugar no ranking mundial de tabagistas, são 7,1 milhões de mulheres e 11,1 milhões de homens fumantes. Apesar disso, o número de brasileiros que mantém o hábito de fumar caiu 38% nos últimos anos. Em 2019, 9,8% afirmavam ter o hábito de fumar, enquanto em 2006 o índice era de 15,6%, segundo ressalta a publicação.
