A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), fundou uma Comissão Provisória para acompanhar, avaliar e atuar nas metodologias de uso emergencial de vacinas contra a Covid-19 no Brasil. A resolução foi publicada hoje, no Diário Oficial da União.
Além disso foi acordado a participação de integrantes das gerências gerais de Medicamentos e Produtos Biológicos, de Inspeção e Fiscalização Sanitária, de Inspeção e Fiscalização Sanitária, de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária e da Gerência de Laboratórios de Saúde Pública. A pretensão é que todos os membros técnicos sejam coordenados por um servidor especialista da Anvisa.
A comissão foi criada com o objetivo de ordenar as ações dos diversos setores e fornecer suporte técnico aos processos, para garantir agilidade nas decisões e também na avaliação dos aspectos de segurança, qualidade e eficácia dos imunizantes.
Pepresentantes de outras entidades poderão ser convidados pela comissão, vindos de outras unidades organizacionais da Anvisa e de outros órgãos e entidades públicas e privadas. Especialistas e pesquisadores ligados ou não a sociedades científicas e médicas podem receber o convite, caso a agência julgue necessário.
Conforme o site Uol, o grupo terá caráter consultivo e interromperá as atividades quando a Organização Mundial da Saúde (OMS), declarar o fim da atual emergência em Saúde Pública, causada pela pandemia do novo coronavírus.
Previsão de vacinação
Eduardo Pazuello, ministro da Saúde, afirmou que o início da imunização contra a Covid-19 no país poderá ocorrer até o fim de janeiro, caso a Anvisa autorize imunizantes para o uso emergencial. A vacinação em massa, porém, só deve iniciar a partir de fevereiro.
Em entrevista à TV Brasil, o ministro alegou que há acordos com "quatro ou cinco laboratórios", que estão atualizando o governo sobre o cronograma.
Até o momento, nenhum imunizante contra o vírus recebeu aprovação da Anvisa para ser utilizado.