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O Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP) realizou uma ação dentro do Projeto Quem Sou Eu? A equipe multiprofissional da unidade realizou o desejo do paciente V.J.A, de 46 anos, que está internado na unidade para tratamento de uma insuficiência cardíaca há 44 dias, de encontrar seus familiares.
O “Quem Sou Eu” busca resgatar a identidade de cada um dos pacientes por meio de uma coleta de informações sobre a história de vida deles. São informações como o nome que o paciente gosta de ser chamado, data de nascimento, música e assuntos favoritos, o que gosta de comer, se tem bicho de estimação. Tudo é escrito em uma folha A4 que fica ao lado do leito. Com esse conhecimento o sobre o paciente, a equipe médica da UTI estabelece vínculos e assim fornece um tratamento melhor.
De acordo com a psicóloga Ana Paula Rissati, o paciente fez um pedido a beira leito de ver seus tesouros, sua família. “Realizamos seu pedido. Fazemos o que amamos, que é cuidar com o coração e com os ouvidos. Se pudermos realizar nem que seja o último pedido de nossos pacientes já fizemos uma parte do nosso trabalho, humanizar também é isso”, explica.
Para humanizar o atendimento é necessário individualizar a assistência de acordo com as necessidades de cada um. Quando o paciente é internado, ele deixa de ser uma pessoa e passa a ser conhecido pelo seu número do seu leito. Pensando nisso, em reverter essa situação a equipe multiprofissional do HMAP promove ações que buscam humanizar e dar dignidade aos pacientes internados na unidade.
“Em todos os momentos de atenção ao ser humano e em especial quando se trata de pessoas que estão completamente dependentes, onde o emocional fica mais abalado e vulnerável, a humanização é algo essencial e de fundamental importância. Devido a vários efeitos negativos do ambiente hospital, a família e o paciente exigem um tratamento humanizado e é isto que o hospital preza, inclusive em outras ações como exemplo ‘o Projeto Quem Sou Eu?’ Onde deixamos claro que o paciente não é somente um número de um leito e sim o amor da vida de alguém”, ressalta Eliene Rosa, gerente multiprofissional do HMAP.
A família aprovou a ação e agradeceu os profissionais envolvidos. “Nós agradecemos muito por tudo que tem feito por ele e por nós. Este momento que estamos vivendo é muito difícil, mas estamos muito agradecidas em poder ver o V.J.A. aqui no jardim. Não esperávamos tanto cuidado”, afirmam as irmãs do paciente.
