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Durante 17 dias, a família da pequena Liara Isabeli, de três anos, procurou atendimento médico em Goiânia e na região metropolitana. Procedimento cirúrgico só foi realizado neste domingo, quando a criança foi encaminhada para a unidade de saúde
Com criança, todo cuidado é pouco. A frase nunca fez tanto sentido para Marilanne da Silva Sousa, de 27 anos. Ela é mãe da pequena Liara Isabeli da Silva Sousa, de três anos, que foi internada na madrugada deste domingo, 31, no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP) para a retirada de um corpo estranho no ouvido esquerdo. O desfecho positivo, foi graças à persistência da família e ao profissionalismo da equipe da unidade de saúde.
De acordo com Marilanne, ela e o esposo procuraram cinco unidades públicas de saúde em Goiânia e região metropolitana, mas não conseguiram atendimento para a filha. “Nós fomos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Buriti Sereno, Cais de Campinas, Hugo, Hugol e Materno Infantil. Todos eles afirmaram que não tinham especialistas para atender a minha filha. No Hospital dos olhos, fizeram uma lavagem no ouvido dela, mas o procedimento não teve sucesso”, conta.
Após dezessete dias percorrendo hospitais, a família foi para Upa Colina Azul e de lá encaminhadas para o HMAP. A mãe da criança relata que no dia 15 de outubro a filha apresentou febre e dor na garganta.
“Eu dei um xarope que tinha em casa e ela falou para babá que colocou alguma coisa no ouvido. Assim que cheguei do trabalho, comecei a procurar atendimento pra ela. Foram duas semanas peregrinando por hospitais até que no domingo (31) fomos para o Cais Colina Azul e lá recebemos encaminhamento para o HMAP”, revelou.
Liara Isabeli chegou ao HMAP com febre e dor no ouvido. Ela foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o médico otorrinolaringologista Pedro Henrique Marçal Pereira realizou o procedimento cirúrgico e retirou uma ‘rosquinha de brinco’ do ouvido esquerdo da criança.
Após o susto e com a filha já em casa, Marilanne agradeceu a equipe do HMAP. “Eu só tenho a agradecer à equipe que me acolheu e atendeu minha filha tão bem”, afirma. Ela relembra que nas outras unidades chegou chorando com a filha e não recebeu atendimento necessário.
"Se eu soubesse que aqui perto de casa eu teria esse atendimento não teria andado tão longe com a minha filha. Agradeço a Deus e a equipe do HMAP por hoje minha filha estar em casa feliz, saudável e brincando”, finalizou.
