A Policlínica da Região Oeste, em São Luís de Montes Belos, promoveu nesta sexta-feira, 27, uma palestra sobre a importância de conscientizar pacientes e colaboradores sobre o Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. A ação foi conduzida pela assistente social Josiene Camelo e pela psicóloga Adelaide Ponciano
O reflexo pós-pandemia deixou sequelas nas crianças e adolescentes, sendo necessário abordar estratégias para o enfrentamento dessa violência sexual, que se classifica como abuso sexual e se configura em duas vertentes, com contato físico e sem contato físico. Estudos apontam que 56% dos casos é ocorrido no seio familiar, ou seja, intrafamiliar e 44% dos ocorrem extrafamiliar sendo assim, por pessoas desconhecidas.
De acordo com a assistente social Josiene Camelo, a violência se apresenta com variadas expressões de acordo com diferentes culturas e ela se expressa de várias formas. “Ao que tange à criança e ao adolescente, a violência se escondem sob o véu da instituição familiar enquanto espaços privados, criando certo isolamento que dificulta as tentativas de intervenções dos agentes públicos”, explicou.
Para a psicóloga Adeliade Ponciano, algumas consequências podem permanecer ao longo do tempo, tornando- se, em alguns casos, patologias graves. “São várias as sequelas presentes na vítima que sofre abuso sexual que acaba por deixar marcas presente a cada dia e que, na maioria das vezes, não se apaga”, afirmou.
As profissionais ressaltaram que a pandemia agravou o quantitativo de abuso sexual contra as crianças e adolescentes e o meio de alcance é sempre a orientação aos usuários que são demandados da rede das políticas públicas.
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