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Atenção redobrada: Diabetes pode elevar riscos de doenças cardiovasculares

Doença está presente na vida de mais de 12 milhões de brasileiros

Imagem ilustrativa da imagem Atenção redobrada: Diabetes pode elevar riscos de doenças cardiovasculares

Diabetes Mellitus ou apenas Diabetes é uma doença que pode ser caracterizada com uma síndrome causada por fatores múltiplos, tendo como causa a ausência ou a dificuldade de o organismo produzir insulina, resultando na alta concentração de açúcar no sangue. Ela pode se originar tendo em vista maus hábitos alimentares ou ser de natureza congênita.

O Diabetes pode se manifestar de variadas formas e tipos, podendo ser caracterizada como; do tipo 1, que em geral apresenta-se como uma doença crônica que não é transmissível, considerada hereditária e que manifesta-se em sua maioria em adultos; do tipo 2, que é aquela que ocorre quando o corpo não produz de maneira adequada a insulina (hormônio responsável pela quebra do açúcar do organismo); pré-diabetes, quando há elevação dos níveis considerados normais de açúcar no sangue e a Diabetes Gestacional, há aumento dos níveis de açúcar durante o período de gestação.

Atualmente levantamentos afirmam que cerca de 12,3 milhões de cidadãos brasileiros sofram com a doença, significando aproximadamente 7% da população nacional. Dentre os principais sintomas estão sede excessiva, vista embaçada, mudanças de humor, fraqueza, náuseas e vômitos, fadiga etc. Caso não seja identificada e tratada com brevidade de maneira correta, pode haver o surgimento de quadros graves em outros órgãos, com recorte especial para o coração.

De acordo com o Médico Endocrinologista, Dr. Rafael Scarin Borges, o alto nível de açúcar no sangue mantém o corpo em estado constante de inflamação, fator que propicia aparecimento de lesões do nos vasos sanguíneos.


		Atenção redobrada: Diabetes pode elevar riscos de doenças cardiovasculares
Arquivo Pessoal: Rafael Scarin Borges

“As pessoas que convivem com diabetes têm maior propensão a desenvolver doenças cardiovasculares, pelo aumento da glicose no sangue mantém o paciente em um estado de inflamação crônica, com maior propensão de lesões no endotélio, nas paredes dos vasos, favorecendo e até antecipando à ocorrência desses eventos. Além disso, há uma combinação de fatores risco com relacionados ao diabetes como: hipertensão, distúrbios do colesterol e obesidade.” Dr. Rafael Scarin Borges

Borges salienta, no entanto, que pessoas que não possuem diagnóstico de Diabetes não estão livres de sofrerem com doenças no sistema cardiovascular, e dentre as principais causas para este quadro estão o tabagismo e o sedentarismo.

“Doenças cardiovasculares podem acometer pessoas que não possuem diabetes e as principais causas das doenças cardiovasculares incluem: Hipertensão arterial, colesterol elevado, tabagismo, sedentários, hábitos alimentares pouco saudável, obesidade, estresse e histórico familiar, quando há presença de infarto ou AVC, em uma determinada faixa etária em familiares de primeiro grau. É importante ressaltar que são alguns dos principais fatores de risco de doenças cardiovasculares.” Ressaltou Dr. Rafael Scarin Borges

O endocrinologista formado pela USP afirma para se evitar o desenvolvimento destas doenças alguns cuidados são extremamente necessários.

“Quando se fala em risco cardiovascular, temos uma divisão de fatores de risco: modicáveis e não modicáveis. Os não modificáveis como história familiar, não há o que passa ser feito. O paciente terá maior risco pela predisposição genética. Já os modificáveis, podemos agimos, orientar e controlar. Em pacientes diabéticos, devemos controlar a glicemia, orientar hábitos saudáveis, como a prática de atividade física e controle alimentar, além do seguimento periódico com seu endocrinologista. Dentre as outras patologias, temos metas para controle da hipertensão, do colesterol, cessar tabagismo, estimular a perda de peso, enfatizar a importância da adesão ao tratamento. Enfim, é uma abordagem multiprofissional sempre com objetivo de ajudar a reduzir o risco dessas complicações.” finalizou Dr. Rafael Scarin Borges

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