Fatalidade ou crueldade? Bebê tem cabeça separada do corpo durante parto.
Gregory Rodrigues
Publicado em 9 de maio de 2023 às 17:02 | Atualizado há 4 meses
O nascimento
de uma criança é, sem sombra de dúvidas um dos momentos mais esperados pelos
pais e por toda a família. Há a grande expectativa de ver concretizado o que
muitas vezes é considerado um sonho, sonho este aguardado por noves longos
meses. No entanto, intercorrências podem ocorrer.
A Polícia
Civil do Estado de Minas Gerais recebeu denúncia na última quarta-feira, 03 de
maio, sobre um triste fato ocorrido no Hospital das Clínicas de Belo Horizonte,
onde um bebê teve sua cabeça arrancada do corpo ainda dentro da barriga da mãe
durante o procedimento do parto.
O
comunicado foi feito à 1ª Delegacia de Polícia Civil da Capital Mineira pela irmã
da gestante, que não pode comparecer ao local considerando estar gravemente
abalada após o ocorrido. Segundo dados registrados no boletim de ocorrência, o famigerado
parto aconteceu na última segunda feira, 01 de maio, após a mãe ter apresentado
alta de pressão arterial.
Divulgação PCMG
A mulher
de 34 anos, não identificada para preservar sua imagem neste triste momento, já
estava na 28ª semana de gestação, e se decidiu por procurar a unidade de pronto
atendimento, onde, ao chegar teve o parto induzido após ser internada. O pai e
o avô da criança acompanharam de perto o procedimento médico e teriam,
inclusive, sido convidados pela profissional de saúde a ver a cabeça da criança
já fora do corpo da mãe.
Ainda
de acordo com o relato detalhado na ocorrência, em determinado momento a médica
teria se colocado em cima da barriga da mãe e pedido para que ela fizesse força
para expulsar a criança. O desastroso momento, no entanto, teve como fim a
cabeça da criança arrancada.
O
Hospital das Clínicas de Belo Horizonte, é administrado pela Universidade
Federal de Minas Gerais – UFMG, e em nota se pronunciou sobre o corrido
alegando que toda a equipe de suporte médico que atuou no parto, empreendeu
todos os esforços possíveis para “garantir a vida da gestante”, além disso, a
gestão do HC salientou que um procedimento administrativo foi instaurado para a
devida apuração dos fatos.
No
comunicado, o HC argumentou que a mãe estaria na 30º semana de gestação, e que
a equipe Médica Fetal teria observado em exames prévios que o bebê teria malformações,
incluindo no sistema respiratório.
“Durante a internação, a
gestante evoluiu para agravamento do seu quadro clínico, com elevação da
pressão arterial e edema generalizado. Devido à gravidade do quadro materno e à
inviabilidade fetal, o corpo médico optou pela indução do parto”
Um inquérito foi
instaurado para investigar o ocorrido e esclarecer se de fato houve um simples
erro ou um ato de negligência médica.