Gestantes já podem se vacinar contra H1N1 em Goiânia
Júlio Nasser
Publicado em 5 de abril de 2016 às 18:49 | Atualizado há 4 meses
Diante do surto de H1N1 ou gripe A registrado nos últimos dias em Goiás, a Prefeitura de Goiânia iniciou os processos para prevenção e combate da doença na capital. A campanha de vacinação contra a influenza terá início no dia 30 de abril, com exceção de gestantes não vacinadas no ano passado, que terão prioridade e já podem contar com a imunização de imediato.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) as pessoas que estão dentro do grupo de risco para desenvolvimento de formas graves da doença devem tomar a dose da vacina uma vez por ano, tendo em vista que a proteção dura de dez a doze meses. Quem tomou a vacina no ano passado deve repetir a dose em 2016.
O Ministério da Saúde divulgou os grupos que tendem a desenvolver formas mais graves da doença, são eles: crianças de 6 meses e menores de 5 anos, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto (puérperas), portadores de doenças crônicas não transmissíveis, indígenas, idosos com mais de 60 anos e profissionais de saúde que lidam com um doente que esteja contaminado com a influenza.
Segundo a SMS em 2015 foram imunizadas em Goiânia 328.071 pessoas, número que corresponde 94% dos indivíduos que fazem parte dos grupos de risco.
Ainda de acordo com a secretária, as gestantes que não se vacinaram no ano passado devem ser vacinadas previamente. Para conseguir o benefício, as mulheres devem se informar pelo número (62)3524-6305 sobre quais são as unidades de saúde localizadas no município que ainda contam com as doses que sobraram da campanha passada.
Outras pessoas que façam parte dos grupos de risco deverão aguardar a campanha que acontecerá no próximo dia 30 de abril para receber a dose anual da vacina.
Os órgãos da saúde ressaltam a importância da medida preventiva, uma vez que há a possibilidade do aumento do número de casos de infecções respiratórias ocasionadas pelo vírus H1N1.
Em Goiânia os primeiros registros de casos de gripe A aconteceram em 2009, ano em que a doença se tornou uma pandemia. Desde então, há a presença da doença na capital.
Neste ano foram confirmados, até o dia 30 de março, dois casos da doença, sendo que destes, um homem de 72 anos, que não havia se vacinado na campanha anterior, veio a óbito.
A vacina é contraindicada para pessoas que tenham histórico de reação anafilática prévia ou alergia grave relacionada ao ovo de galinha e seus derivados, pois é um dos componentes presentes na vacina.
Os principais sintomas da doença são febre de início rápido, tosse, dor de garganta, coriza, dores musculares e cansaço. Além disso, caso o quadro evolua, também há falta de ar e complicações respiratórias.
O Ministério da Saúde acrescenta, que além da imunização via vacina, existem outras medidas que podem auxiliar na prevenção da doença, como higienização das mãos antes de tocar as mucosas (olho, boca e nariz) e após espirrar, proteger com lenços descartáveis a boca e nariz ao espirrar e tossir, pessoas contaminadas pela doença devem manter o repouso, alimentação balanceada e ingestão de líquidos adequados, além de evitar contato com outras pessoas e por último, em caso de apresentação de sintomas associados à influenza, as pessoas devem procurar atendimento médico para melhor avaliação.