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A maternidade do Hospital Estadual de Luziânia (HEL) criou o projeto Pai e Cordão Umbilical, a proposta é incentivar o corte do cordão umbilical do bebê pelo pai, após o clampeamento tardio.
A coordenadora da maternidade e centro obstétrico do HEI, Adrienne Câmara, conta que o procedimento acontece com a presença do pediatra que realiza o parto para proporcionar mais segurança aos pais “Cortar o cordão umbilical favorece o fortalecimento do envolvimento emocional paterno”, disse.
De acordo com Adrienne, A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o clampeamento tardio do cordão umbilical esperando de um a três minutos, ou quando parar de pulsar. “Um dos benefícios é a prevenção do risco de anemia na primeira infância”, afirmou.
Além disso, o projeto Pai e Cordão Umbilical é mais uma das iniciativas da unidade em tornar o parto humanizado. “A presença do companheiro no parto é uma forma de fortalecer o vínculo entre a família, contribuindo para a chegada do bebê em um ambiente mais acolhedor e com cuidados compartilhados”, disse.
O primeiro pai a participar do projeto, supervisionado pela médica pediatra Advania Paula, foi Marcos André, que acompanhou de perto o nascimento do filho Pedro Luiz, e cortou o cordão umbilical do bebê. “Foi uma sensação incrível”, relatou emocionado.
