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Musculação preserva força de idosos

De acordo com uma pesquisa dinamarquesa, a prática de musculação intensa na terceira idade pode proporcionar benefícios duradouros na força muscular

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Musculação intensa na terceira idade oferece benefícios significativos e duradouros para a saúde e qualidade de vida dos idosos. Além de preservar a força muscular, essa prática ajuda a prevenir a sarcopenia (perda de massa muscular associada ao envelhecimento), melhora o equilíbrio e reduz o risco de quedas. O treinamento de força também contribui para o aumento da densidade óssea, prevenindo a osteoporose, e auxilia no controle de doenças crônicas como diabetes e hipertensão. Ademais, a musculação na terceira idade promove maior independência funcional, permitindo que os idosos realizem suas atividades diárias com mais segurança e confiança. É importante ressaltar que a prática deve ser orientada por profissionais qualificados, considerando as condições individuais de cada idoso, para garantir a segurança e maximizar os benefícios do treinamento.

Interrupção do exercício físico regular em idosos pode ter impactos significativos em suas capacidades funcionais e bem-estar geral. Estudos indicam que, mesmo após um período de destreinamento, idosos que praticaram exercícios intensos anteriormente tendem a manter parte dos benefícios adquiridos. No entanto, a cessação prolongada da atividade física pode levar a uma diminuição gradual da força muscular, equilíbrio e resistência cardiovascular. É importante notar que a retomada da prática de exercícios após um período de interrupção pode rapidamente restaurar muitos dos ganhos anteriores. Para minimizar os efeitos negativos da interrupção, especialistas recomendam que idosos mantenham algum nível de atividade física, mesmo que reduzida, e retornem à prática regular assim que possível, sempre sob orientação profissional.

Relação dose-resposta no treinamento de força é um tema complexo e não linear. Estudos recentes sugerem que existe uma relação positiva entre o volume de treinamento e os ganhos em massa muscular, mas essa relação atinge um platô em determinado ponto. Uma meta-análise conduzida por Schoenfeld et al. demonstrou que cada série adicional de exercícios está associada a um aumento de 0,37% nos ganhos musculares, com um efeito significativo do volume total semanal nas mudanças no tamanho muscular (P = 0,002). No entanto, pesquisas mais recentes indicam que não é necessário treinar com cargas extremamente pesadas para obter hipertrofia muscular. Estudos mostram que pesos acima de 30% do máximo suportado podem resultar em ganhos similares de hipertrofia, desde que o volume total de treinamento seja equivalente. Isso desafia a crença popular de que apenas o treinamento intenso e doloroso é eficaz, sugerindo que abordagens mais moderadas também podem ser benéficas para o crescimento muscular.

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