Em alusão ao Dia Mundial da Osteoporose, comemorado em 20 de outubro, o fisioterapeuta Kalyson Moreira abordou com pacientes e colaboradores da Policlínica de Posse a respeito da campanha, que é dedicada à conscientização da prevenção, do diagnóstico e do tratamento da doença.
“A osteoporose é uma doença sistêmica progressiva caracterizada por diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura, levando à fragilidade do osso e aumentando o risco de fraturas”, disse,
De acordo com critérios da Organização Mundial de Saúde, 1/3 das mulheres brancas acima dos 65 anos são portadoras de osteoporose. Estima-se que cerca de 50% das mulheres com mais de 75 anos venham a sofrer alguma fratura osteoporótica.
“A osteoporose tipo I, também conhecida por tipo pós-menopausa, existe rápida perda óssea e ocorre na mulher recentemente menopausada. Predominantemente atinge o osso trabecular e é associada a fraturas das vértebras e do rádio distal. Já a Tipo II, ou senil, é relacionada ao envelhecimento e aparece por deficiência crônica de cálcio, aumento da atividade do paratormônio e diminuição da formação óssea”, explicou Kalyson Moreira.
De acordo com o fisioterapeuta, o diagnóstico e planejamento terapêutico são baseados na densitometria óssea e na dosagem laboratorial dos marcadores de formação e reabsorção óssea. A densitometria também é o melhor preditor de fraturas.
“Os medicamentos atualmente disponíveis atuam mais na inibição da reabsorção óssea. A principal forma de tratamento da osteoporose é a prevenção: deve-se evitar o fumo; álcool e café devem ser consumidos com moderação; a atividade física e ingestão adequada de cálcio são fundamentais; o treinamento proprioceptivo pode colaborar para prevenir quedas e, consequentemente, as fraturas”, frisou.