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Com o intuito de orientar os colaboradores sobre a importância do autocuidado e prevenção do câncer de próstata, a Policlínica de Posse promoveu uma palestra sobre o tema, em alusão ao Novembro Azul, campanha que conscientiza a respeito dos cuidados com a saúde do homem.
A médica da família Nathalia Nunes explicou que a população masculina enxerga o cuidado com a saúde como algo que não é peculiar a masculinidade. “Os homens são mais vulneráveis às doenças, sobretudo às enfermidades graves e crônicas, o que leva a expectativas de vida mais baixas que as das mulheres”, disse.
A Portaria n° 1.944 de 27 de agosto de 2009, institui no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a política nacional de atenção integral à saúde do homem. Considerando que a população masculina apresenta altos índices de morbimortalidade que representam verdadeiros problemas de saúde pública, necessidade de organizar uma rede de atenção à saúde que garanta uma linha de cuidado integral voltada para a população masculina, apoiar ações e atividades de promoção à saúde para facilitar e ampliar o acesso aos serviços de saúde por parte dessa população e qualificação profissionais de saúde para atendimento específica da população masculina.
A médica abordou com os participantes que o câncer de próstata é um tumor que afeta a próstata, glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. “O crescimento do tumor pode ser lento e assintomático, daí a preocupação com o rastreamento. Na maioria dos casos, a doença é diagnosticada no momento do rastreamento (exame de sangue) ou durante o exame de toque retal. Nesse momento, o médico pode sentir qualquer alteração na glândula, mesmo inicial, e a chance de cura é altíssima”, comentou.
De acordo com Dra Nathalia Nunes, os fatores de risco para a doença são: idade acima de 50 anos; histórico familiar da doença; fatores hormonais e ambientais, como dieta rica em gorduras e pobre em verduras, vegetais e frutas, sedentarismo e excesso de peso. “O tratamento depende do tamanho e da classificação do tumor, assim como da idade do paciente. A remoção cirúrgica da glândula (prostatectomia), radioterapia, hormonioterapia e uso de medicamentos”, afirmou.
A médica da família salientou que o tratamento ainda em fase inicial evita que o tumor alcance os nervos responsáveis pela ereção. “Desta forma, reduzem drasticamente as chances de disfunções eréteis e impactos negativos na vida sexual da pessoa”, frisou.
