Em alusão ao Fevereiro Colorido, campanha de combate e prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s), o infectologista Deybson Augusto ministrou uma palestra sobre o tema para o público interno da unidade de saúde.
Segundo o médico, a terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis passou a ser adotada em substituição à expressão a DST’s (doenças sexualmente transmissíveis), essa nomenclatura mudou devido à possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.
“Existem cerca de 13 tipos as mais conhecidas são: AIDS(hiv), Sífilis, Cancro Mole, Condiloma acuminado, DIP (Doença Inflamatória Pélvica), Donovanose, Gonorreia e infecção por Clamídia, Hepatites virais, Herpes vaginal, infecção pelo HTLV, Linfogranuloma venéreo (LGV), Tricomoníase e Candidíase”, explicou.
O infectologista comentou que a grande maioria das DST / IST são provocadas por vírus e bactérias e os principais sintomas são: coceira, presença de feridas, corrimento ou dor no local da lesão. Algumas IST’s não manifestam sintomas e os sinais podem variar conforme o tipo de doença.
“O principal meio de prevenção contra as IST’s é o uso dos preservativos masculino ou feminino durante as relações sexuais, sendo que algumas dessas infecções são assintomáticas por isso é primordial realizar consultas regulares e exames laboratoriais para detecção”, disse Dr. Deybson Augusto
O palestrante ressaltou que o uso do preservativo deve ocorrer também durante o sexo oral, pois existe o risco de transmissões de doenças como a clamídia, gonorreia, HIV, HPV, e das hepatites B e C. O risco de transmissão aumenta se a pessoa possuir gengivite ou ter locais com sangramento na boca.
“As palestras que abordam este tema são de extrema importância, pois os pacientes podem interagir e tirar suas dúvidas. É sabido que ainda existe um certo receio ao tocar no assunto de IST’s, por isso nós da Policlínica Estadual de Formosa estamos sempre buscando a melhor forma de abordagem para que todos possam se conscientizar no cuidado e na prevenção”, finalizou o médico.