A Policlínica Estadual de Goianésia promoveu uma palestra para reforçar com os colaboradores sobre a quinta meta internacional da segurança do paciente, a higiene das mãos para evitar infecções.
De acordo com a enfermeira Bruna Póvoa Ribeiro e com a analista de qualidade Núbia Fernanda Borges, a preocupação com relação a qualidade dos atendimentos ofertados na área da saúde, crescem a cada dia, devido as inúmeras consequências que a assistência inadequada pode gerar tanto para os pacientes, quanto para os próprios colaboradores de saúde.
“Nesse sentido, a quinta meta internacional de segurança do paciente volta os olhos para a higiene das mãos, pois se sabe que por meio das mãos microrganismos são disseminados, podendo provocar infecções, que inclusive podem levar a óbito”, explicaram.
As palestrantes destacaram que o caso recente da pandemia de coronavírus, onde as autoridades sanitárias redobraram as recomendações quanto a lavagem das mãos, bem como de outras medidas de higiene, a fim de tentar diminuir a propagação do vírus. “Assim como o vírus que provocou a pandemia, diversos outros potencialmente prejudiciais estão dispersos pela natureza, aguardando a oportunidade de encontrarem organismos vivos para se multiplicarem”, disseram.
Segundo as profissionais, desde o século XIX, alguns estudiosos já haviam identificado que a lavagem das mãos por profissionais de saúde antes da prestação dos cuidados, era um fator importante capaz de reduzir a mortalidade entre os pacientes. O médico húngaro Ignaz Semmelweis, foi um dos primeiros profissionais a identificarem que esta prática, apesar de simples, conseguia reduzir a mortalidade entre as parturientes do hospital em que atuava.
“Atualmente, com os conhecimentos avançados em microbiologia e diversos estudos relacionados à temática de controle de infecção relacionada à assistência à saúde, percebeu-se que a lavagem das mãos é fundamental para evitar o que se chama de infecção cruzada, em que as mãos são o principal veículo de transmissão de microrganismos. Dessa forma, enfatizar a necessidade de adoção desta prática, fortalece a assistência e diminui o risco de propagação de infecções”, reforçaram.