A equipe psicossocial da Policlínica de Posse promovei uma atividade para os colaboradores da unidade sobre o Setembro Amarelo, mês que aborda a prevenção do suicídio. Durante a ação, foi explicado que a síndrome do esgotamento profissional (Burnou) foi denominada pelo psicanalista alemão Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 1970.
“Pessoas com síndrome têm o desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho, outra fase importante da síndrome: o portador de burnout mede a autoestima pela capacidade de realização e sucesso. O que tem início com satisfação e prazer termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse estágio, a necessidade de se afirmar e o desejo de realização se transformam em obstinação e compulsão; o paciente nesta busca sofre, além de problemas de ordem psicológica, forte desgaste físico, gerando fadiga e exaustão”, explicou a equipe.
O neuropsicólogo/psicanalista Paulo Amorim e a assistente social Edilene Alves Pinheiro abordaram o significado da campanha, como promover de forma preventiva, sintomático, patológico, com suportes profissionais, as pessoas que se encontram nessa identificação disfuncional na condição de saúde mental e, quanto aos órgãos de saúde de pronto atendimentos. A palestra foi conduzida com uma dinâmica específica, comporta por dramatização teatral, com scripts dos temas: síndrome de burnout, automutilação, ideação e tentativa de suicídio.
“O intuito foi alertar os colaboradores da Policlínica de Posse para distinguir a síndrome de burnout, ideação e tentativa de autoextermínio, suicídio, de mitos, senso comum cultural. Esses distúrbios de saúde mental apresentam sintomas como: pânico; ansiedade; depressão; sono irregular; alimentação irregular; variação de humor; estresse; cansaço; abuso de substâncias químicas lícitas e ilícitas”, afirmaram.