Com o objetivo de esclarecer o acesso aos cuidados sobre o diabetes, a nutricionista Mariana Albino promoveu uma roda de conversa com os colaboradores da Policlínica de Posse sobre a doença. A ação nutricional foi em alusão ao Dia Mundial do Diabetes, comemorado em 14 de novembro.
Mariana explica que, antes de entender o que é diabetes, é preciso compreender como o corpo transforma os alimentos em energia. Boa parte de tudo aquilo que ingerimos é transformado em açúcar no nosso organismo, para que seja utilizado como alimento pelas células. Quando o alimento transformado em açúcar começa a circular na nossa corrente sanguínea, o pâncreas saudável libera a insulina, que atua como uma chave permitindo que o açúcar entre nas células e seja usado como energia”, disse.
O diabetes ocorre quando o corpo não consegue produzir insulina suficiente ou não é capaz de usar a insulina que produz tão bem quanto deveria, acarretando um excesso de açúcar circulando na corrente sanguínea, o que traz consequências ao longo do tempo.
De acordo com a nutricionista, no pré-diabetes os níveis de glicemia estão acima dos níveis saudáveis, mas ainda não caracterizam o diabetes, embora indiquem um risco aumentado para o desenvolvimento da doença. “Descobrir que está pré-diabético é a oportunidade de fazer mudanças na rotina, seu estilo de vida, ou até iniciar um tratamento controlando a glicemia, medidas fundamentais e capazes de evitar ou adiar a progressão do quadro para o diabetes”, comentou.
Mariana abordou que o diabetes tipo 1 pode ser causada por uma reação autoimune que impede o corpo de produzir insulina. Os sintomas do diabetes tipo 1, geralmente evoluem rápido e normalmente é diagnosticado em crianças, adolescentes e adultos jovens.“Uma pessoa com diabetes tipo 1 precisa tomar insulina todos os dias para sobreviver”, afirmou.
O diabetes tipo 2 é o mais comum e ocorre quando o corpo não consegue utilizar a insulina como deveria, e assim, não mantém níveis normais de açúcar no sangue. Já o diabetes gestacional, se desenvolve em mulheres grávidas que nunca tiveram diabetes
Segundo Mariana, os fatores de risco para diabetes são sobrepeso ou obesidade; 45 anos ou mais; familiares próximos com diabetes, não praticar atividade física regularmente; diabetes gestacional; síndrome do ovário policístico (SOP).
“Ainda não há cura para o diabetes, mas perder peso, ter uma alimentação que inclui alimentos saudáveis e ser ativo pode realmente ajudar. Cuidar da alimentação todos os dias é importante para a prevenção da doença, e também faz muita diferença para quem já a possui”, revelou.