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Policlínica de Posse sensibiliza sobre doação de órgãos

Palestra foi em alusão a Campanha Setembro Verde

Imagem ilustrativa da imagem Policlínica de Posse sensibiliza sobre doação de órgãos

A Policlínica Estadual de Posse realizou uma palestra sobre doação de órgãos, em alusão ao Setembro Verde, campanha que sensibiliza sobre o tema. O médico Artur Cicuto Ondei destacou com os profissionais da unidade que este ato de solidariedade pode salvar vidas.

“O transplante é um procedimento cirúrgico em que um órgão ou tecido presente na pessoa doente (receptor), é substituído por um órgão ou tecido sadio proveniente de um doador. De um doador é possível obter vários órgãos e tecidos para realização do transplante. Podem ser doados rins, fígado, coração, pulmões, pâncreas, intestino, córneas, valvas cardíacas, pele, ossos e tendões”, explicou o médico.

De acordo com o Dr. Arthur Ondei, inúmeras pessoas podem ser beneficiadas com os órgãos e tecidos provenientes de um mesmo doador. Na maioria das vezes, o transplante de órgãos pode ser a única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para as pessoas que precisam de doação. Todos os anos, milhões de vidas são salvas por meio desse gesto.

O Brasil é referência mundial na área de transplantes e possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Em números absolutos, o Brasil é o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos EUA. A rede pública de saúde fornece aos pacientes assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante”, revelou.

Sobre a morte encefálica, Dr. Artur explicou que é compreendida pela perda completa e irreversível das funções encefálicas cerebrais, definida pela cessação das funções corticais e do tronco encefálico ou tronco cerebral. Quando isso ocorre, a parada cardíaca será inevitável e, embora ainda haja batimentos cardíacos, a respiração não acontecerá sem ajuda de aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica caracteriza a morte de um indivíduo.

“Quando constatada a morte encefálica, que é irreversível, o óbito da pessoa é declarado. Nesta situação, os órgãos e tecidos podem ser doados para transplante, mas apenas após o consentimento familiar. A Lei nº 9.434/1997, conhecida como a Lei dos Transplantes, estabelece que a doação de órgãos após a morte só pode ser realizada quando for constatada a morte encefálica”, disse.

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