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Policlínica de Quirinópolis conscientiza a respeito do Abril Azul

Campanha busca combater o preconceito e promover a inclusão dos autistas

Imagem ilustrativa da imagem Policlínica de Quirinópolis conscientiza a respeito do Abril Azul

A Policlínica de Quirinópolis promoveu uma atividade em alusão ao Abril Azul, a campanha busca trazer visibilidade ao TEA (Transtorno do Espectro Autista) para combater o preconceito e promover a inclusão dos autistas. A assistente de ouvidoria Lilian Juliane Santos compartilhou com os colaboradores sobre o diagnóstico e cuidados com o filho, que é autista,

Lilian Juliane contou que percebeu alguns sinais em seu filho e que a criança foi diagnosticada com TEA aos três anos.” Entre os sinais estavam o atraso na fala, interesses restritos e repetitivos, como rodar rodas dos carrinhos, ventiladores, e até máquina de lavar, quando estava centrifugando. Além de crises, que na época eu achava que se tratava de birras”, comentou.

A assistente de ouvidoria ressaltou que cada criança é única e listou os sintomas mais comuns, como atraso na fala, gostar de enfileirar ou empilhar objetos, falta de socialização, preferir brincar sozinho do que com crianças da mesma idade, interesses restritos repetitivos, não olhar quando é chamado pelo nome, andar nas pontas dos pés e estereotipias como movimentos de flapping com as mãos ou balançar do corpo para frente e para trás. “Quando perceber algum desses sintomas é importante procurar o neuropediatra, pois só o especialista é quem pode dar o diagnóstico”, disse.

O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades. Sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade. A prevalência é maior no sexo masculino.

O tratamento oportuno com estimulação precoce deve ser preconizado em qualquer caso de suspeita de TEA ou desenvolvimento atípico da criança, independentemente de confirmação diagnóstica.

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