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Policlínica de Quirinópolis conscientiza sobre hepatites virais

Julho Amarelo aborda a importância da vacinação e tratamento da doença

Imagem ilustrativa da imagem Policlínica de Quirinópolis conscientiza sobre hepatites virais

Em alusão a Campanha Julho Amarelo, que conscientiza sobre as hepatites virais, a Policlínica Estadual da Região Sudoeste – Quirinópolis realizou uma palestra para o público internado da unidade sobre o tema.

O médico Uyratan Gonzaga Coelho explicou que a hepatite A tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve que se cura sozinha e que existe vacina.

“A hepatite B é o segundo tipo com maior incidência; atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo”, disse

De acordo com o médico a hepatite C tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. “É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à AIDS/HIV. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado. A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte. Não tem vacina”, revelou.

Sobre a hepatite D, Dr Uyratan Gonzaga Coelho destacou que é causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. “A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D”, frisou.

Para finalizar, foi explicado que a hepatite E é causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. “A hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que forem infectadas podem apresentar formas mais graves da doença”, concluiu.

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