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Policlínica de Quirinópolis conscientiza sobre violência contra a mulher

Palestra foi em alusão ao  Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, lembrado em 25 de novembro

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A Policlínica Estadual de Quirinópolis promoveu uma ação de conscientização a respeito da violência contra a mulher. A palestra, destinada a colaboradores e pacientes, foi em alusão ao Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, lembrado em 25 de novembro, aos 16 Dias de Ativismo Contra a Violência de Gênero, uma campanha que começa em 25 de novembro e vai até 10 de dezembro, e ao Dia dos Direitos Humanos, que visa prevenir e eliminar a violência contra mulheres e meninas em todo o mundo, convocando uma ação global para aumentar a conscientização, fortalecer a defesa e criar oportunidades para a discussão sobre desafios e soluções do problema.

“O Brasil é o 7º país, em uma lista de 84, com o maior número de homicídios de mulheres. Segundo informações divulgadas pelo site do governo federal (gov.br) mais de 105 mil denúncias de violência contra a mulher foram registradas nas plataformas do “Ligue 180” e do “Disque 100”, o que representa 72% dos registros totais”, explicou a assistente social Cleonice Teixeira Raymundo.

Segundo a palestrante, O slogan “Alaranjar o mundo: acabar com a violência contra as mulheres, agora” refere-se à cor laranja, usada para representar um futuro mais brilhante, livre de violência contra mulheres e meninas, como um tema unificador que perpassa todas as atividades globais da Campanha.

“De acordo com as últimas estimativas, quase 1 em cada 3 mulheres com 15 anos ou mais, em todo o mundo, foi submetida à violência física ou sexual por parceiro íntimo, não parceiro ou ambos, pelo menos uma vez na vida, indicando que os níveis de violência contra mulheres e meninas permaneceram praticamente inalterados na última década”, comentou.

A Organização Mundial de Saúde define a violência contra a mulher como todo ato de violência baseado no gênero que tem como resultado dano físico, sexual, psicológico, incluindo ameaças, coerção e privação arbitrária da liberdade, seja na vida pública seja na vida privada.

A assistente social destacou que a legislação brasileira reconhece a violência doméstica e familiar contra a mulher como qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

“Ligue 180. De forma anônima e gratuita, o atendimento é disponível 24h por dia. Afinal, se você como mulher, está sofrendo alguma dessas agressões citadas acima ou conhece alguém que esteja nessa situação. Denuncie!”, reforçou Cleonice Teixeira Raymundo.

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