Policlínica de Quirinópolis realiza palestra sobre Hepatites Virais
Diário da Manhã
Publicado em 20 de julho de 2021 às 12:54 | Atualizado há 4 anos
A Policlínica de Quirinópolis promoveu nesta segunda-feira,19, uma palestra de conscientização sobre hepatites virais ao público interno da unidade. A iniciativa integra as atividades da campanha “Julho Amarelo”. A fisioterapeuta Hosana Costa de Araújo ressaltou as principais situações clínicas, tratamento e prevenção das hepatites.
“As hepatites virais mais comuns no Brasil são as causadas pelos vírus A, B, C e D. A doença atinge o fígado e os principais sintomas incluem dor abdominal, pele e olhos amarelados e urina escura. É de grande importância que todos façam os testes rápidos de hepatites B e C, bem como as gestantes no início de cada pré-natal para um diagnóstico e tratamento precoce”, explicou a fisioterapeuta.
Durante a palestra foram abordados, de forma detalhada, os sintomas, formas de contágio, exames e tratamentos existentes. “A hepatite é uma doença silenciosa. Nosso o objetivo é informar, conscientizar e orientar os usuários sobre o que são as hepatites virais, prevenção, tratamento e as formas de contaminação. É importante que cada um possa ser um multiplicador destes cuidados”, afirmou Hosana.
Julho Amarelo
A campanha “Julho Amarelo” foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.802/2019 e tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais.
A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.
Nem sempre a doença apresenta sintomas, mas quando aparecem, estes se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
Nocaso específico das hepatites virais, que são o objeto da campanha Julho Amarelo, estas são inflamações causadas por vírus classificados pelas letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E.
– Hepatite A: tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e se cura sozinha. Existe vacina.
– Hepatite B: é o segundo tipo com maior incidência; atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo.
– Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à AIDS/HIV.A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado. A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte. Não tem vacina.
– Hepatite D: causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.
– Hepatite E: causada pelo vírus da hepatite E (VHE) é transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que forem infectadas podem apresentar formas mais graves da doença.
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