Em alusão ao Dezembro Vermelho, período de campanha que aborda a luta contra o vírus HIV, AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis, a Policlínica Estadual de Posse realizou uma uma roda de conversa com os colaboradores sobre o tema. A atividade foi intermediada pela enfermeira Thayanne de Souza, psicóloga Vanessa Santos e pelo farmacêutico Gabriel Costa.
O HIV e a AIDS são pautas ainda consideradas como tabu na sociedade em que vivemos. Sabe-se que muitas pessoas que vivem com o vírus sofrem discriminação e uma certa retaliação devida serem portadores da doença. A população carece de informação e esclarecimentos sobre a doença, onde os profissionais de saúde desempenham papel de extrema importância na disseminação da informação.
“Há uma diferença entre o HIV e a AIDS, onde o HIV é um vírus que quando infecta um paciente ataca o seu sistema imunológico deixando-o suscetível a infecções oportunistas. Já a AIDS é o nome da doença que é causada pelo vírus HIV”, explicou a enfermeira Thayanne Souza.
A profissional abordou as formas de contaminação e falou de alguns mitos que a população tem enraizados em relação às formas de transmissão. A discriminação e a segregação que muitas das vezes ocorre com as pessoas que são infectadas com vírus ainda é considerado um problema que deve ser trabalhado nas mais diversas áreas da sociedade
“Atualmente o tratamento medicamentoso é bastante simplificado quando se comparado aos primeiros medicamentos utilizados no tratamento com HIV. O paciente possui uma maior comodidade posológica para administração, o acesso é bastante facilitado e o paciente é muito bem assistido em sua terapia medicamentosa, que tem como principal objetivo que o indivíduo tenha uma carga viral indetectável e possa levar uma vida normalmente”, comentou Gabriel Costa.
A equipe multiprofissional tem papel de grande relevância na assistência à pessoa vivendo com HIV, pois esse paciente será atendido e compreendido em todas as suas particularidades tendo assim um maior conforto e uma maior segurança para enfrentar uma doença que ainda é tão estigmatizada pela sociedade.
Durante a roda de conversa, o foram distribuídos KIT’s de preservativos femininos e masculinos com o intuito de estimular a prática do sexo seguro e prevenir as mais diversas infecções sexualmente transmissíveis. “Destacamos assim a importância do mês que serve com combate ao HIV e a importância da promoção a saúde, informar sobre os tratamentos que se bem realizados acabam por promover uma maior expectativa de vida para os pacientes”, afirmaram os profissionais.