Servidores da saúde municipal de Goiânia denunciam falta de materiais, insumos e medicamentos em hospitais e da capital. Por conta disso, alguns dos itens ficam acumulados após o uso, pois não podem ser reaproveitados sem a limpeza adequada. a falta de hipoclorito é o que mais tem impactado nas unidades de saúde, os materiais usados nos procedimentos não podem ser lavados apenas com água e sabão. A limpeza só é completa com o produto que os hospitais não têm recebido há meses.
Os servidores públicos da saúde municipal de Goiânia também denunciam falta de materiais, insumos e medicamentos em hospitais e unidades de saúde da capital. faltam itens essenciais, como soro, copo descartável, luvas descartáveis, eletrodos para a realização de eletrocardiogramas e hipoclorito de sódio – composto químico utilizado na desinfecção de materiais para procedimentos médicos.
O déficit de medicamentos é generalizado, abrangendo pacientes diabéticos, hipertensos e até mesmo aqueles que precisam de testes de glicemia. De acordo com a denúncia, alguns materiais fornecidos são muito frágeis que inviabilizam a utilização adequada. Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Novo Mundo, a carência atinge desde ácido até materiais como anéis para restauração dentária.
As infiltrações nas paredes e teto, bem como o abandono dos consultórios destinados a tratamentos odontológicos, confirma o descaso com a estrutura física e a falta de profissionais para atendimento. O local está há 12 meses com os repasses da prefeitura de Goiânia atrasados.
A diretora do SindSaúde, Bruna Isecke, conta que a Prefeitura recebe recursos federais e não repasado para as unidades de saúde. Ela afirma que tem acompanhando e cobrado uma posição da atual gestão, mas não consegue respostas.