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Vacinação contra HPV, principal causador de câncer de útero, passa a ser em dose única

No vídeo, Trindade afirma que, "a partir de agora, o imunizante será aplicado em dose única"

Reprodução Reprodução

A vacinação contra o HPV (vírus do papiloma humano), principal causador de câncer de colo de útero, além de outros tipos, passa a ser em dose única.

A ação foi anunciada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, em sua conta no X (ex-Twitter) na noite desta segunda-feira (1º).

No vídeo, Trindade afirma que, "a partir de agora, o imunizante será aplicado em dose única". "Além de meninas e meninos de 9 a 14 anos e outros grupos específicos definidos pelo Programa Nacional de Imunizações [PNI], também orientamos aos estados e municípios que façam uma busca ativa dos jovens de até 19 anos que não receberam nenhuma dose de vacina contra o HPV para que possam atualizar sua vacinação."

No Brasil, a vacina é ofertada para meninas e meninos de 9 a 14 anos, além de pessoas vivendo com HIV e vítimas de abuso sexual. Atualmente, o esquema vacinal é aplicado em duas doses com intervalo de seis meses.

A recomendação para a vacinação em dose única, segundo Trindade, foi baseada em estudos científicos que demonstram maior adesão à vacina, conforme recomendação da própria OMS (Organização Mundial da Saúde), a partir dos 9 anos de idade.

Existem mais de 200 tipos de HPV, com capacidade de infectar mucosas orais, genitais e sexuais de homens e mulheres e que podem causar desde verrugas até outros sintomas mais graves. É esperado que, ao longo de toda a sua vida, 80% dos adultos sexualmente ativos tenham contato com o vírus.

A vacina utilizada no SUS é produzida pelo Instituto Butantan e é chamada quadrivalente, contendo quatro formas do vírus —6, 11, 16 e 18. Na rede particular, a vacina protege contra nove tipos do vírus.

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Nos últimos anos, o país enfrenta queda da cobertura da vacinação contra o HPV.

De acordo com especialistas, uma das dificuldades para a baixa adesão da vacinação contra o HPV é o esquema vacinal em duas doses.

Em 2022, entre as meninas, a primeira e a segunda dose tiveram, respectivamente, 75,91% e 57,44% de adesão.

Entre os meninos, os números são ainda menores: 52,26% na primeira aplicação e 36,59% na segunda. Os dados deste ano ainda não estão consolidados.

Segundo a pasta da Saúde, houve um aumento de 42% no total de doses aplicadas em 2023 em relação a 2018, com 5,6 milhões de doses. Ainda não foi divulgado pelo Ministério da Saúde qual será o cronograma da nova vacina e em quanto tempo ela estará disponível.

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