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Uso excessivo de celular pode comprometer funcionalidade de neurônios, aponta pesquisa

Atualmente, muitas pessoas passam cada vez mais horas mexendo no celular, seja por causa do trabalho, escola ou até mesmo brincando em aplicativos de jogos e redes sociais. Entretanto, qual seria o impacto dessa dependência tecnológica? Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Coreia em Seul decidiram analisar como a hiperconectividade se dá do ponto de vista da química cerebral de jovem.

Para isso, foram analisados um grupo de 19 pessoas com idade de 15,5 anos e dependência em internet e/ou smartphones diagnosticada, e outro com 19 adolescentes da mesma faixa etária, mas que não sofriam do problema.

Foi observado que os jovens dependentes de celular exibem níveis mais significativos de doenças como: depressão, ansiedade, insônia e impulsividade, comparados aos que não sofrem do problema. Para chegar até este resultado,os pacientes foram submetidos a um exame chamado espectroscopia por RNM, tipo de ressonância magnética que mede a composição química do órgão.Entretanto, de acordo com os pesquisadores, serão necessários mais estudos para que a descoberta tenha implicação clínica.

Professor da Universidade de Nova York que pesquisou a nomofobia entre 182 estudantes universitários declarou que os celulares se transformaram em uma ferramenta que fornece satisfação rápida e imediata. Nossos neurônios respondem a isso imediatamente, lançando dopamina. Ao longo do tempo, isso aumenta nosso desejo pelo feedback rápido e pela satisfação imediata. Esse processo também contribui para o desenvolvimento de intervalos de atenção mais curtos e torna as pessoas mais propensas ao tédio.

Com informações do Correio Braziliense

(Foto: reprodução Internet)

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